Rio de Janeiro registrou 7.455 casos de roubos de carga em 2019

De acordo com levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que, em 2019, houve 7.455 casos de roubos de carga

De acordo com levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que, em 2019, houve 7.455 casos de roubos de carga no Rio de Janeiro. Duque de Caxias, São João de Meriti e São Gonçalo são os locais mais críticos.

Os roubos de cargas fizeram com que as empresas de transporte tivessem um prejuízo de R$ 386 milhões em 2019. O levantamento foi feito pela Firjan partir de números do Instituto de Segurança Pública (ISP).

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O estudo mostra que 97% dos casos acontecem na Região Metropolitana do Rio:

  • 606 casos em Duque de Caxias;
  • 542 casos em Vilar dos Teles, São João de Meriti;
  • 460 casos em Alcântara, São Gonçalo.

Segundo o gerente de Competitividade da Firjan, Luís Augusto Azevedo, os números causam resistência aos investidores. “Isso produz no empresário uma desconfiança, um medo de investir. Um dos dados que levantamos aponta que 75% das empresas do Rio levam em consideração o quesito ‘Segurança pública’ nos seus cálculos de investimentos”.

Número de roubos tem diminuído

Apesar de ainda permanecerem elevados, os números de roubos de cargas têm diminuído, em 2017 foram 10.599 casos; em 2018, 9.182 casos; e agora, 7.455 casos em 2019.

O levantamento mostra que motos e carros foram os veículos mais usados pelos criminosos no momento do roubo. Além disso, caminhões que transportam gêneros alimentícios foram os principal alvos dos criminosos.

“Queremos fazer com que, neste ano, os números de roubo de cargas voltem ao patamar de 2014, quando houve cerca de cinco mil ocorrências”, analisou o assessor da presidência da Federação das Empresas Transportadoras de Cargas, Sérgio Vianna.

Segundo ele, por conta do grande número de assaltos que ainda acontecem nas vias do estado, o preço final dos produtos é bem mais elevado que o cobrado em outras unidades da Federação.

“O consumidor fluminense paga cerca de 20% a mais que o de outros estados”, finalizou Vianna.

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