Conforme anuncio feito na IAA 2024, realizada nesta semana na Alemanha, a Volvo está desenvolvendo caminhões à hidrogênio para lançar comercialmente no final desta década, mas os testes na estrada devem começar já em 2026. A ideia é que esses veículos sejam usados para distâncias mais longas ou em regiões onde a infraestrutura de recarga para bateria não atenda o mínimo necessário para operar com veículos elétricos.
Os testes em laboratórios e em veículos já estão em andamento. Os caminhões com motor de combustão movidos a hidrogênio complementarão a oferta Volvo de alternativas, como caminhões elétricos a bateria, caminhões elétricos com célula de combustível e caminhões movidos a combustíveis renováveis, como biogás e HVO (diesel de base sintética).
“Caminhões com motor de combustão interna tradicional, mas operando com hidrogênio, terão o mesmo desempenho e confiabilidade que nossos caminhões a diesel, mas com o benefício adicional de emissões líquidas de CO2 potencialmente zero do poço à roda. Eles serão um complemento valioso para nossos caminhões elétricos a bateria, que estão no mercado há vários anos,” diz Jan Hjelmgren, diretor de gestão de Produtos e Qualidade da Volvo Trucks.
Funcionamento do motor
Os veículos vão utilizar a tecnologia de injeção direta alta pressão (HPDI), quando uma pequena quantidade de combustível de ignição é injetada com alta pressão para permitir a ignição por compressão antes da adição de hidrogênio.
O Grupo Volvo assinou um acordo com a Westport Fuel Systems para estabelecer uma joint venture utilizando a tecnologia HPDI. A expectativa é que a joint venture entre em operação no segundo trimestre de 2024, após a assinatura formal.
“Está claro que vários tipos de tecnologia serão necessários para descarbonizar o transporte pesado. Como fabricante global de caminhões, precisamos apoiar nossos clientes oferecendo uma variedade de soluções de descarbonização, e os clientes podem escolher sua alternativa com base na aplicação de transporte, infraestrutura disponível e preços de energia verde,” diz Jan Hjelmgren.
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