Manutenção de rodovias recebe mais recursos do que construção, afirma CNT

    A Confederação Nacional do Transporte (CNT), em seu mais novo estudo “Transporte Rodoviário – Desempenho do Setor, Infraestrutura e Investimentos”, divulgou que o governo brasileiro recebe mais recursos para investir na manutenção do que na construção de novas rodovias. 
     
    Desde 2012, o órgão reestruturou o tipo de gasto público em rodovias do país. Em 2004, o percentual investido em adequação e construção foi de 52,2% do total, enquanto o aporte em ações de recuperação e manutenção alcançou 30,7%. Em 2016, esses percentuais se inverteram: 28,1% e 64,3%, respectivamente. 
     
    O trabalho indica que a opção de concentrar os desembolsos em manutenção e recuperação está relacionada à necessidade de manter as condições mínimas de trafegabilidade em tempos de falta de recursos. Assim, essa escolha do poder público garante as condições da infraestrutura instalada, mas reduz o ritmo de crescimento da malha pavimentada.
     
    Segundo o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, “a partir do momento em que a questão fiscal, dos recursos disponíveis pelo poder público, ficou mais complexa e difícil, o governo federal migrou os investimentos de expansão e crescimento da malha para a manutenção”. 
     
    Para reverter a situação e ampliar a malha, que hoje tem apenas 12,3% com pavimento, a entidade destaca que é fundamental garantir investimentos para o setor, sem aumentar a carga tributária. Como alternativa, a CNT indica a exclusão da Cide da base da Desvinculação de Receitas da União (DRU). Isso ampliaria os recursos disponíveis, já arrecadados, para as intervenções fundamentais da malha.
     
    Confira:
     
     
    Fonte: Agência CNT deNotícias
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