As câmeras embarcadas 4G tiveram grande impacto na segurança eletrônica do setor de transporte. Contudo, a diferença entre os equipamentos analíticos dos anos 2020 e os digitais de hoje passou a ser gritante. Para isso, a Intelbras direciona pesados investimentos para seguir evoluindo.
Alexandre Simas, supervisor de vendas de monitoramento e rastreamento veicular na empresa, lembra que a digitalização das câmeras permitiu a aplicação dos sistemas de inteligência artificial (IA). Isso possibilitou analisar com perfeição o comportamento do motorista, a rotação do motor, a direção agressiva, os vícios que aumentavam o consumo de combustível, a saída de cena do condutor em decorrência de uso de celular ou cigarro e muito mais.
“Ainda temos um número enorme de caminhões sem conectividade, cerca de 50%”, calcula Simas. Sob o ponto de vista de segurança notam-se objetos soltos, notas espalhadas e grande confusão junto ao painel com a mistura de outras plataformas.
Muito a crescer
Para o executivo, ainda hoje, nem 15% de cada 50 mil veículos monitorados contam com câmeras na cabine. Um dispositivo muito importante para o treinamento do motorista e para a própria gestão do negócio. Tão essencial é esse recurso que já são utilizadas seis câmeras, uma delas agora exclusiva para o semirreboque.

Mas, a evolução tem sido forte e constante. “E tende a progredir rápido com a expansão da tecnlogia do 5G, especialmente em jornada críticas”, vaticina Simas. O comentário tem a ver também com a capacidade de investir dessas grandes empresas, em decorrência do alto valor agregado em setores como metais e terras raros. Tais operadores já tem em vista investir em infraestrutura de satelital e wi-fi incluindo antenas, um dos impedimentos financeiros do uso de 5G. Mas, esse é um “caminho sem volta”.
Simas destaca também que as câmeras digitais são o melhor caminho na busca da segurança, do acidente zero. “Estudar o comportamento do motorista ao volante nunca foi tão fácil. Com seis câmeras instaladas é possível detectar desde atitudes agressivas em sequencia até sinais de fadiga, uso de celular e muito mais”, diz o executivo.
LEIA MAIS: Hitech Electric lançará os modelos E-Work EC31 e E-Work EC35