Mais uma parceria direcionada para o desenvolvimento da condução autônoma foi firmada na Austrália pela Scania, desta vez com a provedora de serviços de mineração Regroup. A primeira frota de 11 caminhões autônomos G 560 8×4 irá operar na Mina Butcherbird, da mineradora Element 25, na região de Pilbara, na Austrália Ocidental, no final de 2025. Os veículos serão responsáveis pelo transporte de minério de manganês.
A Scania Austrália tem colaborado com parceiros locais da indústria de mineração para refinar seu programa de caminhões autônomos nos últimos anos. “Com este pedido de frota, trazemos à realidade comercial o conceito de uma frota autônoma trabalhando em escala em condições exigentes do mundo real. Prevemos que a implantação da frota Regroup será a primeira de muitas, à medida que operadores em todo o mundo veem os benefícios de segurança, produtividade e facilidade de uso da tecnologia da Scania“, diz Peter Hafmar, chefe de soluções autônomas da Scania.
O Regroup vê esta parceria como um passo crucial em direção a um futuro de frotas autônomas e elétricas de mineração e a introdução desses veículos é a primeira fase desta transformação. “Este projeto transformará as operações de mineração integrando soluções autônomas, eventualmente atreladas a veículos totalmente elétricos. Além da frota autônoma, a Regroup também encomendou um caminhão Scania 8×4 elétrico a bateria para ser usado como um carrinho de água nem Butcherbird”, destaca Michael Still, diretor administrativo da Regroup.
Com a automação do transporte nesta operação, a necessidade de motoristas no local também será reduzida. Assim, a Regroup investirá nos recursos que estes motoristas precisarão para conduzir tais veículos remotamente. “A força de trabalho permanecerá intacta, mas em vez de trabalhar em condições perigosas, eles estarão em salas de controle, potencialmente de suas cidades natais. É uma situação vantajosa para todos os envolvidos”, explica Still.
De acordo com o diretor da Regroup, a empresa reduzirá o consumo de combustível e, consequentemente, seu impacto ambiental trocando caminhões maiores de 100-200 toneladas por veículos autônomos de carga útil de 40 toneladas. “Estamos queimando menos combustível no local e alcançando os mesmos resultados, o que é uma vitória para nossos negócios e para o meio ambiente”, conclui Still.