Em outubro foram fabricadas 265.571 unidades, aumento de 1,7% em relação a setembro
A produção de veículos no mercado brasileiro somou 265.571 unidades em outubro, um crescimento de 1,7% ante setembro e uma queda de 9,5% na comparação com outubro de 2010. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O volume considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Ainda no mês passado, as vendas totais de veículos no mercado interno, incluindo nacionais e importados, atingiram 280.567 unidades, uma queda de 10% ante setembro e um recuo de 7,5% em relação a outubro de 2010.
Nos primeiros dez meses do ano, 2.869.679 veículos foram produzidos, uma alta de 1,9% sobre o mesmo período de 2010. Também no acumulado do ano até outubro, as vendas somaram 2.963.273 unidades, um crescimento de 5,6% na comparação com os veículos comercializados de janeiro a outubro de 2010.
O setor automotivo encerrou outubro com 145.391 empregados, um crescimento de 0,2% em relação a setembro. Na comparação com outubro de 2010, houve alta de 7,5% no contingente de empregados.
A Anfavea informou que as exportações do setor automobilístico, em valores, somaram US$ 1,413 bilhão em outubro, uma alta de 2,6% em relação ao mês de setembro e um crescimento de 8,2% na comparação com outubro de 2010. Esse valor considera a exportação total de veículos e de máquinas agrícolas. De janeiro a outubro, as vendas externas totais somaram US$ 12,767 bilhões, uma alta de 21,3% sobre igual período de 2010.
Investimentos. A Anfavea alterou a previsão de investimentos para o período de 2011 a 2015. Segundo a entidade, os aportes deverão somar US$ 22 bilhões. A previsão anterior era de US$ 21 bilhões.
O presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, afirmou que esse aumento das projeções ocorre por causa do otimismo do setor em torno do regime automotivo e das medidas que vêm sendo adotadas pelo governo. Uma das ações do governo foi aumentar em 30 pontos porcentuais o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros sem 65% de nacionalização, o que incidirá sobre os veículos importados. Esse aumento valerá a partir de dezembro.
O Estado de S.Paulo