Freto quer digitalizar cada vez mais o mercado

CEO da Freto analisa a digitalização do mercado e detalha o histórico da empresa

Um serviço de logística baseado em tecnologia. É assim que Thomas Gautier, CEO da Freto, definiu a operação da transportadora digital no Brasil. Criada em 2018 e operando em voo solo desde 2021, a empresa vem tentando digitalizar cada vez o mercado de transportes de cargas, propagando os benefícios desse movimento para embarcadores e transportadores.

Thomas Gautier, FretoThomas chegou da França para o Brasil em 2013 para integrar o time da Repom. Quatro anos após desembarcar, começou a analisar o mercado das logitechs:

A gente queria comprar alguma empresa do segmento rodoviário. Até então, eram todas páginas amarelas. Percebi que essas empresas não tinham o fechamento do negócio e nem segurança. Não agregavam valor para a indústria. Então, abortei a ideia de comprar e decidimos criar algo do zero”. 

Ele analisa que o Brasil ainda é muito ineficiente em comparação com países de fora e o grande problema é o desencontro com oferta e demanda. “O Brasil tem dimensões continentais, então a oferta e demanda ainda é uma dor do mercado. Queremos um mundo onde todos os caminhões viagem cheios“. A solução? Usar a tecnologia como ferramenta para trazer mais eficiência para a malha rodoviária.

Mercado analógico

É inegável a afirmação de que o mercado rodoviário ainda é muito analógico. Seja por tradicionalismo, falta de ferramentas totalmente completas ou pura confiança e crenças dos empresários. Thomas enxerga, entretanto, que esse mesmo mercado já está mais sensível ao processo de digitalização, mesmo que bem devagar.

“Vejo cada vez mais as empresas desejando essas mudanças. Os segmentos são diferentes e cada operação traz sua complexidade. A gente evangeliza os benefícios da digitalização, mas ainda é difícil. Temos alguns cases de sucesso e esses são os melhores porta-vozes.”

Panorama Freto

FretoOs principais mercados atendidos são siderurgia, na mineração, negócios de construção civil e agronegócios.Por ser cargas muito valiosas, costumam nos procurar pra isso por sermos digitais” Comenta Thomas que argumenta que o tipo de serviço que a Freto presta, é algo no trajeto todo, incluindo a parte de segurança também. 

Depois de um ano de 2023 (segundo de operação solo) onde a companhia focou em trabalhar nas escolhas e renúncias, entender quais operações faziam sentido e onde era agregaria valor, a expectativa para 2024 é fechar o ano com um crescimento de 30%.

“Tivemos uma lição aprendida de ajuste de organização nas principais batalhas da empresa e não se dispersar em outras frentes. Foi escolher as operações e clientes onde estamos agregando valor. Depois disso, seguimos nessa linha de crescimento de 30% em 2024.”

Atualmente a Freto conta com uma frota fidelizada de 218 mil veículos, contando todo tipo de caminhão. Desde 2018 até 2023, foram movimentadas mais de 100 milhões de toneladas, o que gerou cerca de R$ 13 bilhões em fretes contratados.

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