Fretes retidos na Argentina já somam US$ 10 bilhões

A questão foi levada ao Itamaraty para que o governo brasileiro possa intermediar a questão, que resulta em prejuízos para as transportadoras brasileiras

Transporte Rodoviário de Cargas

A retenção do pagamento de fretes argentinos para empresas brasileiras de transporte rodoviário de cargas já totaliza 10 bilhões de dólares, segundo a NTC&Logística. Nesta segunda (27), em reunião no Palácio do Itamaraty, representantes do transporte rodoviário internacional de cargas debateram as questões entre o comércio do Brasil com a Argentina que mais preocupam a categoria.

Na representação da área, a assessora legislativa da NTC&Logística, Edmara Claudino, destacou o Sistema de Importações da República Argentina (SIRASE), que está relacionado à questão da retenção de fretes. Ela também colocou em pauta a Renovação da Ponte São Borja.

Prejuízos para transportadoras

Segundo Danilo Guedes, vice-presidente de transporte internacional da NTC&Logística, as medidas do Banco Central da Argentina impactaram diretamente as transportadoras brasileiras, aumentando o prazo de pagamento de serviços de fretes para até 150 dias. Isso resultou em sérios prejuízos financeiros para as empresas, afetando negativamente o comércio entre Brasil e Argentina.

Guedes ainda destacou a urgência do apoio de entidades e do governo brasileiro para a resolução desse conflito, visando o desenvolvimento econômico de ambos os países.

Presentes no encontro estavam Filipe Sobreira Lopes e Carlos Cuenca, representantes do Itamaraty, Eduardo Bonotto, prefeito de São Borja, e Gladys Vinci, da ABTI (Associação Brasileira de Transporte Internacional).

Entenda a questão: Fretes retidos desde abril na Argentina já chegam perto de R$ 1 bilhão

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