Para proporcionar maior durabilidade às estradas, a Basf desenvolveu o aditivo B2Last, que modifica o asfalto líquido de baixa viscosidade e melhora o desempenho de adesão da mistura asfáltica por meio da criação de uma rede polimérica, que melhora as propriedades elásticas do betume em altas e baixas temperaturas e produz um pavimento mais sustentável e flexível.
“Investimos em Pesquisa & Desenvolvimento para promover durabilidade, menor manutenção, redução de consumo de energia, recursos e de emissões, que trazem ganhos a longo prazo”, explica Sergio Alves da Silva Junior responsável pelo negócio de B2Last da BASF para a América do Sul.
Atributos do aditivo
- Maior Durabilidade: a estrutura molecular aprimorada torna o asfalto mais resistente à fissuração em diversas faixas de temperatura, prolongando sua vida útil e reduzindo a necessidade de reparos frequentes.
- Impacto Ambiental: o B2Last® permite a pavimentação em temperaturas mais baixas, o que resulta em uma redução de 65% nas emissões de betume durante a construção, minimizando a formação de vapores e aerossóis nocivos. Ao proporcionar maior durabilidade, exige menos repavimentação e as consequentes emissões. Permite a incorporação de uma maior quantidade de asfalto reciclado (RAP).
- Redução de Custos: pode promover uma redução de custos de até 24% e prolongar a vida útil do asfalto aplicado entre 50% e 100%, ou seja, seria possível até dobrar o tempo de utilização da rodovia, (estimada atualmente de 10 a 20 anos, passando para 15 a 40 anos dependendo do caso) se comparado a outras formulações asfálticas tradicionais.
- Segurança no Trabalho: com menores exigências de exposição a calor extremo e substâncias potencialmente nocivas, a tecnologia contribui para reduzir o desgaste físico e os riscos à saúde. Além disso, favorece condições mais confortáveis para a execução das atividades, promovendo um ambiente mais seguro e produtivo, onde os profissionais podem atuar com maior tranquilidade e eficiência.
De acordo com estudo feito pelo site inglês Compare The Market com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em termos gerais o Brasil está nos últimos lugares do ranking mundial em termos de qualidade estrutural e durabilidade. Essa classificação reflete questões relacionadas a formulações inadequadas, falhas no processo de produção e o uso de materiais contaminados, que impactam negativamente a resistência e a vida útil do asfalto. Por isso, as gestões de obras públicas devem investir mais em infraestrutura, planejamento e gestão eficiente, incluindo a adoção de novas tecnologias e processos.