Elas estão na lista das dez metalúrgicas que, até agosto, podem anunciar adesão ao PPE para enfrentar a crise, segundo Rafael Marques, que preside o sindicato da categoria na região.
Autopeças, fabricantes de máquinas, eletroeletrônicos e químicas, principalmente de médio porte, estão entre as que devem fazer acordo.
Na Volks são 2.500 trabalhadores com contrato suspenso (“lay-off”). Na Mercedes a redução da jornada e de salário foi rejeitada pelos trabalhadores.
“Mas agora, com subsídio do governo, [o salário] deve ser reduzido em 5%. A tendência é de aprovar o acordo”, diz ele. “Na próxima semana iniciamos a negociação. Já havia a intenção de usar essa medida.”
“O grau de adesão dependerá da realidade de cada empresa e de saber se tem fôlego para manter os empregos até 2016”, diz Carlos Pastoriza, da Abimaq. Para Humberto Barbato, que comanda a Abinee (eletroeletrônicos), “medidas que flexibilizam custos são fundamentais para conter a paulada das demissões.”
Fonte: Folha de São Paulo Online
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