De acordo com o o secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, a Caixa, o Banco do Brasil e a Petrobrás não estão nos planos de privatizações do Governo.
Ainda este ano, teremos uma reunião do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) onde serão discutidas possíveis privatizações. No entanto, Salim afirmou que a privatização dos bancos e a petroleira não estão em pauta. “Caixa, Petrobras e Banco do Brasil não está no nosso mandato para privatização”.
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Por outro lado, o secretário não descartou a possibilidade para o futuro. Segundo ele, há valor potencial a ser atingido com operações envolvendo essas empresas se sociedade, Congresso e presidente da República assim entenderem.
Mattar utilizou ainda do exemplo de um possível impacto da falência do conglomerado Odebrecht, após a Caixa ter empréstimo de R$ 27 bilhões ao grupo para demostrar que a privatização não pode ser descartada.
“O Estado brasileiro está se metendo a ser empresário, então ele tem bancos. E os bancos emprestaram para Odebrecht 27 bilhões de reais, que está com dificuldade de pagar. Por isso, está em recuperação judicial e não tem como pagar isso. Aí pergunto novamente para vocês: deve o Estado ter banco para tomar o cano de 27 bilhões?”
Além de definir que estatais não serão vendidas, o secretário especial de Desestatização afirmou que o governo já mapeou as empresas públicas que dependerão de autorização do Congresso Nacional para serem vendidas. Entre elas, estão os Correios, a Casa da Moeda e a Eletrobras.