A história da Motorista PX, de Joinville (SC), começou em 2019, quando o atual CEO André de Oliveira e seu sócio validaram um modelo jurídico de contratação de pessoal para transportadoras. Um início complicado, pois logo depois da emissão da primeira nota fiscal, em 2020, estourou a pandemia.
A PX então atendia empresas médias com pelo menos 30 caminhões (hoje acima de 50). A escassez de mão de obra à época levou à campanha “O Transporte Não Pode Parar” o que veio a calhar para a empresa. A PX passou a reativar empresas e a recontratar desempregados e aposentados durante a crise sanitária.
Rapidamente, a empresa saltou de quatro transportadoras atendidas para 20. Para suportar o abrupto crescimento surge então o apoio da Randon Ventures, que investiu R$ 2 milhões na ideia. E catapultou a PX.
Resultado, a PIX cresceu nada menos que 55 vezes entre 2020 e 2022 e alcançou um faturamento que deve chegar a R$ 200 milhões em 2024. Nos seus quatro anos a empresa atuou em 90 mil contratos com apenas um processo trabalhista registrado. E hoje é a maior plataforma de contratação de motoristas do país
Remuneração decola
Oliveira conta que o sistema consegue diminuir em 30% o custo da folha, sem complicações da CLT e a quase extinção dos processos trabalhistas. Entre as vantagens do sistema conectado da PX (ele mostra uma tela que destaca 1.747 motoristas rodando no instante), está a possibilidade de o condutor escolher entre um cavalo Scania ou Volvo e ganhar 40% acima da remuneração média do mercado.
O cuidado na seleção, monitoramento, comportamento e eficiência do pessoal levou a empresa a dar suporte 24 horas para os clientes e culminou com o lançamento da Academia PX. Esta cuida da instrução dos motoristas, integrando telemetria e interferindo na otimização dos resultados, de acordo com as necessidades de cada tipo de serviço.
Sem pagamento de qualquer taxa, o motorista hoje conectado ao sistema PX consegue uma retirada mensal de R$ 7 mil (caminhões leves e vans) a R$ 12 mil, afastando o temor das empresas com a escassez de condutores. O investimento necessário por placa é de cerca de R$ 300,00/dia para carreta e R$ 250,00 para trucado.
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