Honeywell irá produzir mais de dez milhões de turbos em 2012

Legislações ambientais fazem do turbo o principal equipamento para a redução da emissão de dióxido de carbono

Legislações ambientais fazem do turbo o principal equipamento para a redução da emissão de dióxido de carbono

A Honeywell Turbo Technologies anuncia que, para atender aos pedidos das fábricas de automóveis que lutam para reduzir as emissões de CO2 (dióxido de carbono) dos motores por intermédio da economia de combustível, vai superar a produção 10 milhões de sistemas de turbocompressores em 2012.

José Rubens Vicari, diretor-geral da Honeywell na América do Sul, informa que a empresa fechará este ano com produção superior a 9 milhões de unidades e que o crescimento é motivado pela necessidade de as fábricas de automóveis e veículos comerciais atenderem aos limites de emissões dos motores de combustão impostos em todo o mundo. O Brasil participará desse volume com cerca de 300 mil unidades.

Vicari acrescenta que a adoção do turbocompressor será crescente pelas vantagens que proporciona ao meio ambiente. Ele estima que, com as limitações de emissão de CO2, até o final deta década 85% dos veículos de passageiros produzidos na Europa serão equipados com sistemas de turboalimentação. E que a média mundial será em torno de 70%, na hipótese de os consumidores dos Estados Unidos, onde a participação de motores turboalimentados foi ligeiramente superior a 5% no ano passado, reduzirem a rejeição aos automóveis com motores a diesel. Vicari explica que a Honeywell Turbo Technologies pretende conquistar pelo menos 50% de participação nos futuros lançamentos previstos pela indústria automobilística.

Para reforçar a previsão de ampliação do uso do turbo para os próximos anos, Vicari explica que, no último Salão do Automóvel de Frankfurt (Alemanha), 75% dos novos modelos apresentados pelas fábricas tinham motores equipados com sistema de turboalimentação.

De acordo com Vicari, a preocupação com o meio ambiente levou Europa e Estados Unidos a estabelecerem metas para a redução da emissão de CO2. E salienta que os limites impostos aos fabricantes de veículos determinaram o processo de downsizing, que é a redução do tamanho e da capacidade cúbica dos motores com o auxílio do turbocompressor e do sistema de injeção direta de combustível.

Vicari explica que o processo de downsizing impõe a substituição de motores V8 e V6 por propulsores de 4 cilindros e que os que apresentam essa configuração em automóveis menores já começaram a ser substituídos por unidades com três cilindros, enre os quais, o Ford Sigma, com 900 cm3 de cilindrada, e o Fiat TwinAir, do Fiat Cinquecento, com apenas dois cilindros e 900 cm3. “Naturalmente, o conjunto turbo e injeção direta garante desempenho igual ou até superior aos motores maiores, com a vantagem adicional de reduzir o consumo de combustível e os níveis de emissão de CO2, além de manter um excelente padrão de dirigibilidade para os veículos”, salienta Vicari.

O executivo afirma que o processo do downsizing é inexorável e que a indústria automobilística vai se dedicar a essa tendência e fazer com que também os motores a gasolina se tornem absolutamente dependentes do turbocompressor, como os alimentados a diesel, para atender aos rigores cada vez mais rigorosos das leis ambientais.

“Não existe motor diesel que atenda às legislações ambientais sem o auxílio do turbocompressor. E o mesmo vai ocorrer com os motores a gasolina, enquanto os carros elétricos não forem comercialmente viáveis, em termos de tecnologia de baterias e de fontes de suprimento”, finaliza Vicari.

Divulgação

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