Fras-le lucra R$ 34,7 milhões em nove meses

    Operações financeiras compensaram aumentos de custos

    A Fras-le, divisão de componentes de freios do grupo Randon, divulgou na quinta-feira, 3, os resultados financeiros do terceiro trimestre e acumulado dos nove primeiros meses de 2011. O desempenho foi positivo, com receita líquida que R$ 408,5 milhões de janeiro a setembro, em crescimento de 8,4% sobre o mesmo período de 2010.

    Embora as operações da empresa tenham sido afetadas negativamente pela alta de custos, que não pôde ser repassada integralmente aos preços de venda, além da desvalorização cambial no período e de alguns gastos não recorrentes, o lucro líquido teve esses efeitos parcialmente compensados por resultados financeiro do período, fruto da gestão dos recursos da companhia. Dessa forma, nos nove primeiros meses de 2011 a Fras-le apurou lucro líquido acumulado de R$ 34,7 milhões, 5,7% maior que o obtido no mesmo período do ano passado.

    O mercado nacional apresentou aumento no faturamento líquido de 8,6% em relação ao período de janeiro a setembro de 2010, atingindo o montante de R$ 228,1 milhões, com destaque nas vendas para o mercado de reposição.

    O mercado externo também evoluiu, somando faturamento de R$ 180,4 milhões, com crescimento de 8,2%, comparado aos nove primeiros meses de 2010. Em dólares, as vendas externas acumularam US$ 112,4 milhões, com evolução de 19,4% sobre o mesmo intervalo de 2010. Deste total, as exportações representam US$ 86,7 milhões e US$ 25,7 milhões foram provenientes das unidades da Fras-le no exterior. Os países do NAFTA (México, Estados Unidos e Canadá) continuam sendo os principais compradores estrangeiros, representando 62% do total exportado.

    Em volume de peças, foram vendidas 80,6 milhões de unidades em nove meses, um crescimento de 10,7% sobre igual período de 2010.

    Daniel Randon, diretor-presidente da companhia, informou em nota que a Fras-le está realizando ações para equilibrar o resultado operacional, tais como negociações nos preços dos produtos vendidos; negociações nas compras de máquinas, equipamentos e matéria-prima; ampliação dacapacidade produtiva por meio da instalação de equipamentos com maior capacidade e melhor tecnologia, buscando maior eficiência operacional e custos produtivos menores.

    Automotive Business

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