De olho na FENATRAN, que acontece entre os dias 4 e 8 de novembro, a Cummins antecipou o que irá exibir em seu estande durante a feira. O destaque fica com os motores da plataforma Helm, um sistema que pode ser modificado retirando ou colocando peças e que pode usar diesel, gás natural biometano, gasolina, etanol ou hidrogênio verde.
Para a Cummins, esse é um produto que indica o futuro e o presente do transporte. Adriano Rishi (foto), CEO da empresa, comentou que o setor caminha, claro para a emissão zero, mas sem andar tão rápido assim. Tem se notado uma desaceleração nesta transição.
“No mundo e no Brasil, está ficando mais claro que não é um pulo único (para a emissão zero). Precisa existir o amanhã, antes do futuro. E acreditamos que soluções como os híbridos, por exemplo, são esse elo de ligação. Em alguns segmentos, como ônibus urbanos, isso vai ser mais rápido, mas não é o natural para todo o resto”.
Pensando em movimento de mercado, Adriano afirma que depois do recuo gigantesco do ano passado (40%), as vendas deverão crescer cerca de 35% em 2024. Isso representa um volume de torno de 40 mil unidades, sendo 75% para o setor automotivo. Vale citar também a parcela de exportações da empresa, que passará de 5% (em 2023) para 16% do total (2024).
Além do sitema Helm, a Cummins vai promover seus motores a gás natural durante a Fenatran: B6.7N e o M15N. O primeiro vai atender caminhões médios e ônibus e tem potência de até 280 cv, enquanto o segundo é voltado para caminhões pesados e pode atingir 523 cv.
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