Coronavírus interfere em preços de soja, petróleo e ferro no Brasil

Em 2021, o Brasil colheu a maior safra de soja da sua história, com quase 139 milhões de toneladas. Já para 2022, a projeção não é tão positiva quanto
Foto: Jonas Oliveira

A cotação dos principais produtos exportados pelo Brasil despencou após o aparecimento do surto de coronavírus na China. Isso acontece porque o país é o principal cliente das commodities brasileiras.

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Desde a segunda quinzena de janeiro (quando o coronavírus começou a ter efeito nos mercados globais), o preço da soja em grão caiu 5,13%, o do petróleo recuou 15,5% e o minério de ferro teve retração de 14,3%. Vale ressaltar que , em 2019, esses três produtos responderam por 78% das vendas externas brasileiras – que totalizaram US$ 177,3 bilhões.

De acordo com analistas, uma crise de longa duração por causa da doença pode prejudicar a balança comercial do país. “Se a epidemia (na China) continuar, pode afetar ainda mais profundamente os preços de alguns produtos de exportação relevantes, como minério de ferro, petróleo e soja”. É o que diz Welber Barral, sócio da BMJ Consultores Associados e ex-secretário de Comércio Exterior.

Segundo o analista, “A questão é o tempo que vai durar a epidemia”. No entanto, especialistas afirmam que ainda é muito cedo para dizer de quanto será esse impacto.

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