Consultoria projeta queda nas vendas de caminhões em 2015

    A vendas de caminhões deverão sofrer novo declínio ao longo de 2015, segundo a Carcon Automotive, especializada em estudos de mercado da indústria automotiva. Os emplacamentos do segmento devem recuar 5,1%, para 130 mil veículos, de acordo com a empresa.Em 2014 os licenciamentos de caminhões no mercado interno atingiram um volume de 137 mil unidades. 

    Até agora nem mesmo a Anfavea, associação que representa os fabricantes do setor, havia divulgado as expectativas por causa do cenário nebuloso para as vendas diante da mudança nas condições do Finame PSI, com aumento das taxas de juros, redução dos prazos e da parcela financiada. Para fazer a projeção, a Carcon levou em conta este aspecto, além da expectativa de crescimento próximo a zero para a economia brasileira este ano e do baixo nível de confiança do consumidor.

    A consultoria acredita que o momento mais desafiador para as vendas de caminhões será o primeiro trimestre do ano. A partir do segundo trimestre os negócios devem começar trajetória de recuperação. Este movimento ficará mais consistente em 2016, quando a Carcon espera que o mercado atinja patamar de 135 mil veículos, e deve se consolidar em 2017, com vendas internas de 142 mil caminhões.

    A expectativa positiva para os próximos anos será puxada pelo crescimento da economia. Outra provável influência positiva, segundo a empresa, é um novo ciclo de renovação dos caminhões adquiridos em 2011, antes do início do Proconve P7. É nesta época que terminam muitos dos contratos de financiamento assinados naquela época.

    Produção

    Enquanto as vendas devem seguir em queda em 2015, a produção de caminhões tende a avançar, pelo menos segundo a análise da Carcon Automotive. A estimativa é de que as fábricas nacionais façam 144 mil veículos, com discreta alta de 2,9% na comparação com o ano passado. A empresa avalia que as montadoras vão alcançar equilíbrio maior entre vendas e produção depois de terem reduzido o ritmo das fábricas e equacionado o nível de estoques em 2014.

    Fonte: Portal Automotive Business

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