CBA e Marcopolo desenvolvem teto de ônibus sustentável

O projeto proporciona redução no peso do veículo e redução de CO2, além do uso de material sustentável

Teto de ônibus

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) se uniu a Marcopolo para o desenvolvimento de um novo teto de ônibus feito em alumínio que permite veículos mais leves nos sistemas de mobilidade urbana e rodoviária. A cocriação foi realizada diante do desafio de minimizar as emissões de gases de efeito estufa, capazes de consumir menos combustível e emitir menos carbono na atmosfera.

O desenvolvimento do protótipo recebeu investimento de R$ 4 milhões na montagem da linha de produção instalada no Centro de Distribuição (CD) da CBA em Caxias do Sul (RS). A operação é automatizada com uso de tecnologia para garantir a qualidade do produto e alta eficiência e tem capacidade de produção para 200 peças/mês.

O modelo atende as linhas Attivi, ônibus elétrico da multinacional brasileira, e os veículos G8, que reúnem ônibus rodoviários e intermunicipais. A peça em alumínio possui dimensões de até 12 metros de comprimento por 2,4 m de largura. Desde o início da parceria, em 2021, foram produzidos mais de 1600 tetos para as linhas G8 e Attivi.

“Trabalhamos com a CBA desde 2016 para substituir o teto de fibra de vidro por alumínio, dentro da nossa jornada de sustentabilidade. A cocriação e a coengenharia da Marcopolo com a CBA foram fatores fundamentais para o sucesso dessa iniciativa. O projeto Teto de Alumínio está sendo um sucesso absoluto no mercado e estamos extremamente felizes com os resultados” comenta Luciano Resner, Diretor de Operações Industriais da Marcopolo.

Ganhos

Durante o ano de 2022, as empresas trabalharam em aumentar a produtividade na linha do cliente e ampliar a qualidade dos ônibus que utilizam a peça. Com a substituição do teto do ônibus, ocorre uma redução de cerca de 100 kg no peso no veículo, o que ocasiona uma redução em torno de 4.250 KgCO2. Além disso, também há uma menor geração de resíduos, pois o alumínio é infinitamente reciclável. Outro fator importante é a maior estabilidade e segurança no trânsito. Para os elétricos é observada maior autonomia em cada carga.

“Esse é um projeto de cocriação inédito que está diretamente ligado ao desenvolvimento de soluções sustentáveis efetivas para a melhoria do setor de mobilidade”, destaca Fernando Varella, Diretor do Negócio Produtos Transformados, Inovação e Transformação Digital da CBA.

Ainda em 2022, a CBA deu início à coengenharia com a Marcopolo Rail, nova unidade para veículos sobre trilho de passageiros, atendendo a um novo mercado no Brasil a partir da nacionalização de vagões de passageiros para diversos modais, como aerotrens, VLTs, etc.

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