A partir do reajuste de preço dos combustíveis realizado pela Petrobras na última quinta-feira, 20, o Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos (DECOPE), da NTC&Logística, realizou um estudo para descobrir o impacto direto no custo operacional dos caminhões.
A análise levou em conta o provável reajuste integralmente repassado de 2,9% na bomba, isto é, cerca de R$ 0,09 por litro, segundo Neuto Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC&Logística. O cálculo considerou o consumo de combustível de um caminhão trator 4×2 tracionando carreta furgão de três eixos, com capacidade para 26,2 toneladas de carga.
“A previsão é que o custo tenha um aumento médio de 0,64% (distâncias de 800 km), mas o número pode variar para mais ou para menos, de acordo com a distância percorrida pelo veículo”, diz. Para quilometragens longas (2,4 mil km), o acréscimo pode chegar a 0,83%. Além disso, o custo do caminhão pesado poderá sofrer impacto de 0,11% quando o trajeto for de 50 km, 0,49% em um percurso médio de 400 km e 0,92% quando o deslocamento for muito longo.
Os valores citados foram baseados em carga lotação que, dependendo da operação, pode ter a representatividade do combustível entre de 15 a 40 por cento. Já em uma operação rodoviária, por exemplo, do agronegócio, onde são utilizados veículos pesados que percorrem grandes distâncias, o peso do combustível pode subir para 40% ou mais.
Fonte: NTC&Logística – DECOPE