De acordo com estimativa da Abrati, associação que reúne as companhias do setor, quase metade das empresas de ônibus não conseguirão voltar a operar pós quarentena. Segundo a entidade, em nota, “40% das empresas não deve voltar a operar pós-pandemia”.
Além disso, a entidade informou que o “serviço de transporte rodoviário interestadual de passageiros opera com menos de 10% da frota em todo o país”.
Para a Abrati, é necessário um socorro governamental ao setor de transportes interestaduais, e que em torno de 30 mil empregos “estão em risco”. O prejuízo das empresas, ainda de acordo com a associação, é de quase R$ 3 bilhões, segundo a nota.
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Mesmo com estes esforços alegados pelas empresas de ônibus para não cortar postos de trabalho, muitas já estão realizando demissões e suspensão das atividades de garagens. Assim, até companhias maiores, como o Grupo JCA (Cometa, 1001, Catarinense, entre outras), Águia Branca e Itapemirim/Kaissara, têm sido impactadas.
Ainda de acordo com a nota, “por ano, o setor transporta mais de 50 milhões de passageiros e emite em média 2,2 milhões de passagens, além da oferta de 4,8 milhões de gratuidades anualmente também”.
Fonte: diário do transporte