Indústria de bebidas passa a contar com nova opção de empilhadeira elétrica

Indústria de bebidas passa a contar com nova opção de empilhadeira elétrica com cabine elevada, que aumenta o campo de visão do operador

Por Victor Fagarassi

- novembro 9, 2025

ABRE

A Heli Brasil, divisão de empilhadeiras do Grupo KMR, lançou no início de outubro a empilhadeira elétrica CPD38 Cabine Alta. Desenvolvida especificamente para a indústria de bebidas, a máquina de 3,8 toneladas de capacidade nominal é equipada com bateria de íon-lítio, que oferece uma autonomia de operação de até oito horas com recarga completa em uma hora e trinta minutos. A garantia é de seis anos, assegurando previsibilidade de custos e confiabilidade para operações de alta performance.

O modelo é baseado na consagrada série G2 de empilhadeiras a lítio e incorpora inovações técnicas centradas na segurança operacional. Seu desenho contempla uma cabine elevada, disponível em duas alturas opcionais de 450 milímetros ou 900 milímetros, que proporciona um campo de visão ampliado de 360 graus, reduzindo pontos cegos críticos. Essa visibilidade é potencializada por um teto transparente de PVC, espelhos retrovisores laterais e espelhos alinhados com os pneus.

Adobe Express file (63)“A CPD38 Cabine Alta se destaca por trazer soluções inéditas ao mercado nacional, principalmente no quesito segurança. O modelo elétrico tem capacidade para 3,8 toneladas, autonomia de 8 horas de operação contínua e recarga rápida em apenas 1h30, o que redefine padrões de eficiência no setor. A cabine elevada em 450 milímetros é um diferencial que amplia o campo de visão e reduz pontos cegos. Aliam-se a isso sistemas avançados de segurança, como direção inteligente com desaceleração automática para evitar tombamentos e sensores de proteção ativa para pedestres, que acionam frenagem de emergência em situações de risco”, destaca Débora Bettoni, CEO da Heli Brasil

Desaceleração automática

Um dos principais diferenciais técnicos do novo lançamento da Heli é o sistema inteligente de direção, que incorpora um dispositivo de desaceleração automática em curvas, prevenindo riscos de tombamento e garantindo a estabilidade da carga durante as manobras (ver quadro). A segurança de pedestres é reforçada pelo sistema de proteção ativa, que utiliza sensores para detectar a presença de pessoas em áreas de risco e acionar automaticamente a frenagem de emergência. Sinais audiovisuais inteligentes complementam o pacote de segurança para alertar de forma clara sobre os movimentos do equipamento.

A empilhadeira CPD38 Cabine Alta é apresentada com garfos para paletes simples e duplos de série, uma configuração que atende diretamente às demandas de eficiência da logística de bebidas, permitindo o manejo ágil de cargas especialmente em períodos de alta demanda. Com pneus pneumáticos ou sólidos nas dimensões dianteiras 28×12,5-15-24PR e traseiras 200/50-10, o veículo possui um raio externo de giro mínimo de 2.250 milímetros. Suas dimensões totais são de 4.028 milímetros de comprimento e 1.392 milímetros de largura, com um peso operacional que parte de 5.940 kg na configuração com cabine elevada em 450 mm.

O desempenho da máquina inclui velocidade de deslocamento de 17 km/h carregada e 18 km/h descarregada, enquanto a velocidade de elevação atinge 380 mm/s com carga e 510 mm/s sem carga. Os mastros padrão oferecem alturas de elevação que variam de 3.000 mm a 6.000 mm, com capacidades de carga específicas para cada centro de carga, conforme diagrama técnico. A potência do motor de acionamento é de 17 kW (S2-60min), e o motor de elevação opera com 26 V (S3-15%), ambos controlados por sistemas MOSFET em corrente alternada. 

Foco no operador

De acordo com Débora Bettoni , o projeto da CPD38 Cabine Alta prioriza a experiência do operador, que passa a contar com maior conforto e, principalmente, mais segurança. A cabine elevada oferece visibilidade ampliada, reduzindo o estresse em manobras. O sistema de direção inteligente atua de forma preventiva, proporcionando condução mais estável e reduzindo riscos de acidentes. Já os sensores de proteção ativa aumentam a confiança do operador em ambientes compartilhados com pedestres. “Dessa forma, o equipamento entrega não apenas performance, mas também tranquilidade ao profissional que o utiliza diariamente”, explica a executiva.

 

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