Vias ligam produção a escoamento no estado de São Paulo

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Servida por rodovias que mais se assemelham a tapetes e com oferta de terrenos a preços acessíveis, a região de Ribeirão Preto (330 km de São Paulo) tornou-se o mais importante polo logístico do interior paulista.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Ribeirão Preto e Região (Sindetrans), que congrega cerca de 80 municípios, existem aproximadamente 1,6 mil empresas atuantes na região, das quais cerca de 120 delas encontram-se nas margens da Rodovia Anhanguera (SP 330). Em conjunto com as rodovias Washington Luiz (SP 310) e Bandeirantes (SP 348) – três estradas consideradas pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes) entre as 10 melhores do Brasil -, tornaram-se um corredor logístico capaz de acessar com custos operacionais atrativos os principais pontos de escoamento de mercadorias, caso do Porto de Santos e do Aeroporto de Viracopos, bem como centros mais distantes, como o Norte paulista, Minas Gerais e região Centro Oeste.

“É um crescimento visível nos últimos anos, com empresas novas nas margens da Anhanguera até a cidade de Igarapava”, afirma Wilson Piccolo Soares, presidente do Sindetrans. Soares credita a forte concentração de transportadoras e depósitos aos preços da região comparados aos praticados em municípios como Campinas e Jundiaí. Segundo Soares, o preço do metro quadrado em terrenos próximos à Anhanguera ficam por volta de R$ 100 até R$ 1 mil, conforme a proximidade com a área urbana de Ribeirão Preto. Já em Campinas e Jundiaí, o metro quadrado está na faixa de R$ 1,5 mil”, diz.

A estimativa do Sindetrans é que cerca de 35 mil caminhões trafegam diariamente pelas rodovias da região. A principal queixa é quanto ao valor da tarifa de pedágio, que fica entre R$ 4,90 e R$ 7,30 por eixo no sistema Anhanguera/Bandeirantes e entre R$ 4,20 e R$ 12,90 na Washington Luiz. Para Manoel Sousa Lima Junior, presidente do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes e Cargas de São Paulo e Região), a qualidade das rodovias minimiza os custos operacionais como pneus e desgaste de peças dos caminhões, mas a tarifa dos pedágios acaba encarecendo os fretes.

Embora não haja uma data precisa para o “boom” de empresas de cargas e logística, o início da chegada coincide com o crescimento das usinas de produção de açúcar e álcool e a desativação da linha ferroviária da Mogiana, o

FONTE: Valor Econômico – SP

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