Em agosto, as vendas de caminhões novos no Brasil caíram 15,23% na comparação com os dados de julho. No mês passado foram emplacadas 8.072 unidades, ante as 9.522 do mês anterior. Assim, os números do setor parecem estar na contramão do mercado total, que cresceu 7,35% no mesmo período. Os dados foram divulgados pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias do País.
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Somando todos os segmentos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas e implementos rodoviários), em agosto foram vendidas 299.627 unidades. Portanto, superior ao número de emplacamentos totais em julho, que atingiu 279.105 veículos. No entanto, em comparação com agosto de 2019, quando foram emplacadas 347.061 unidades, houve retração de 13,67%. Trata-se da menor queda desde o início da pandemia.
Presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior diz que o mercado está se ajustando à nova realidade. Além disso, o executivo lembra que agosto teve 21 dias úteis, dois a menos que em julho.
Ainda de acordo com o executivo, as vendas de caminhões não foram melhores porque as fábricas não conseguiram acompanhar a demanda. “As montadoras sofrem com a falta de componentes importados. Isso resulta em defasagem no segundo turno de trabalho nas fábricas”, diz Assumpção.