Setor comemora bons números na produção de caminhões e ônibus

ANFAVEA divulgou os números nesta manhã de quinta-feira (5)

Segundo dados divulgados pela ANFAVEA em coletiva nesta quinta-feira (05), a produção de caminhões bateu 13,1 mil unidades no mês de agosto. Isso é 10% a mais que jul/24 e 36% maior que ago/23. O acumulado do ano já soma 89,4 mil caminhões produzidos em solo brasileiro.

Os licenciamentos, claro, seguem a mesma lógica de aumento, com 11,5 mil anotados no mês e 79,6 se somarmos o ano inteiro de 2024. A exportações, entretanto, sofreram queda de 1,7% frente à jul/24, mas manteve o saldo positivo em relação ano passado. De modo geral, Eduardo Freitas, vice-presidente da ANFAVEA, comemora a volta da normalidade.

O setor comemora a volta da normalidade após um ano de 2023 desafiador. Ultrapassamos a marca de média diária de 500 caminhões emplacados em agosto, isso é muito importante”, disse Freitas.

Produção de ônibus em agosto

No setor de ônibus, os números são tão positivos quanto. Só em agosto foram produzidos 2,1 mil ônibus (+5% em comparação com ago/23), enquanto o ano todo já soma 19 mil unidades (+41% frente ao mesmo período que 2023). Freitas completou ainda citando o atraso na produção dos veículos do Caminho da Escola, que devem aumentar ainda mais esse número.

“Tem um tempo maior entre a produção do chassi e o emplacamento. Prova disso é que no Caminho da Escola mais de sete mil unidades foram contratadas e somente 1,6 mil foram emplacadas”

Futuro elétrico (ou híbrido)

Junto aos números mensais, a ANFAVEA divulgou um estudo que afirma que mais da metade dos veículos vendidos no Brasil em 2030 serão elétricos ou híbridos. O dado da associação inclui veículos leves, como carros e motos, e pesados, como ônibus e caminhões.

O estudo também detalhou mudanças que serão necessárias para o país aumentar a produção de veículos elétricos. Por exemplo, um aumento em 90% veículos híbridos e elétricos, entre a venda de veículos leves até 2040, vai demandar até mais de 50 mil GWh por ano (aproximadamente 8% do consumo atual).

Esta é uma importante proposta de descarbonização, o compromisso do setor com isso. Uma grande proposta para o Brasil levar como um exemplo a COP 30 que ocorre no ano que vem aqui no Brasil”. afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, que participou do lançamento do estudo.

LEIA MAIS: PL que cria projeto dos combustíveis do futuro retorna à Câmara

Compartilhe nas redes sociais

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, entre com seu comentário
Por favor, entre com seu Nome aqui!