SETCESP comenta impactos da nova alteração na tabela de frete

Para o segmento, esta mudança interfere diretamente nas operações, o que gera desafios em novas negociações com clientes

SETCESP comenta os impactos da nova alteração da tabela de frete nas empresas de transportes. No dia 17 de maio, o presidente

SETCESP comenta os impactos da nova alteração da tabela de frete nas empresas de transportes. No dia 17 de maio, o presidente Jair Bolsonaro (PL) editou a Medida Provisória 1.117/22 para reduzir o percentual de variação do preço do óleo diesel. Isso permite à Agência Nacional do Transporte Terrestre (ANTT) revisar e atualizar os valores mínimos do frete do transporte rodoviário de cargas sempre que houver uma modificação igual ou superior a 5% no preço do combustível. A porcentagem que constava anteriormente na tabela era de 10%.

Para o segmento, esta mudança interfere diretamente nas operações. Todas as vezes que a tabela de frete sofre uma correção, a transportadora precisa se readequar e, consequentemente, repassar esse custo para o cliente, e este é um grande desafio durante uma nova renegociação.

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De acordo com Adriano Depentor, presidente do conselho superior e de administração do SETCESP, essa situação para as empresas de transporte é delicada. “Diante do nosso cenário, a alteração na tabela diluiu o que teria um aumento, por exemplo, a cada três meses para ter uma vez por mês. Ter essa renegociação constante com o cliente, com a indústria, com o comércio, e com todos aqueles que prestam serviços para a empresa, pode enfraquecer a parceria, podendo ocasionar em perdas de contrato”.

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“Uma possível solução seria estancar estes acréscimos ou aplicar uma política de prazos de aumentos já determinados, subsidiados pelo governo. Assim haveria um controle antecipado para alinhar junto aos clientes e fornecedores”, completa Depentor.

Apenas nas refinarias, em 2022, houveram três aumentos: em janeiro (8,1%), em março (24,9%) e em maio (8,9%), resultando em um acúmulo de 47%. Hoje, após o último reajuste divulgado pela Petrobras, iniciado em 10 de maio, o valor médio do diesel passou de R$ 4,51 para R$ 4,91 por litro.

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