Setcepar discute o custo dos fretes

Sindicato afirma que transportadoras não podem mais absorver aumento das despesas


Sindicato afirma que transportadoras não podem mais absorver aumento das despesas

As péssimas condições das estradas, o preço do pedágio, a inflação dos transportes e a Lei do Caminhoneiro são alguns dos fatores que pressionam a elevação do custo do transporte rodoviário de cargas. Para Gilberto Antonio Cantú, Presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), as transportadoras não podem mais absorver este aumento dos custos, conforme fizeram ao longo dos últimos anos. “As mudanças da legislação trabalhista dos motoristas, a alta dos pedágios e dos insumos, além da falta de infraestrutura da malha rodoviária chegam a dobrar o nosso custo operacional. Por isso, estamos discutindo o valor do frete”, explica.
Cantú destaca que, infelizmente, alguns destes são problemas recorrentes nos últimos anos, mas que este aumento das despesas das transportadoras quase não foi repassado para os clientes. “Muitas empresas absorveram a alta, mas já estão com dificuldades para manter as operações. Por isso, estamos revendo nossos custos e, certamente, teremos um reajuste nas tarifas ainda este ano”, afirma.
O Presidente lembra que este impacto deverá afetar toda a cadeia produtiva o Brasil. Cantú cita o ranking da Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores (Abad)/Nielsen, realizado a partir de informações fornecidas por 471 empresas do segmento, instaladas em todos os estados brasileiros, que apontou que os problemas de infraestrutura de transporte causam um impacto nos negócios de 62,2% dos atacadistas consultados. “As consequências da falta de investimentos no Brasil pesam no bolso de todos nós. Para manter os negócios equilibrados, precisamos de um reajuste imediato no frete”, finaliza.

FONTE: Guia do Transportador

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