Para DPVAT, mulheres respondem por só 18% dos acidentes fatais

Dados da Seguradora Líder mostram que, das indenizações pagas a motoristas em 2019, 16% foram para mulheres, comprovando que elas são mais cautelosas no trânsito

No Dia Internacional da Mulher, o Detran.SP aponta que o número de motoristas mulheres que exercem atividade remunerada cresceu 17,54%.

A Seguradora Líder, responsável por administrar o DPVAT, divulgou um relatório especial que comprova que as mulheres são mais cautelosas no trânsito. De acordo com o estudo “Mulheres no Trânsito”, em 2019, das mais de 353 mil indenizações pagas por acidentes de trânsito, apenas 25% foram destinadas às vítimas do sexo feminino. Além disso, se considerados apenas os pagamentos por acidentes fatais, a diferença entre os sexos é ainda maior: só 18% das vítimas eram mulheres, sendo a faixa etária dos 45 a 64 anos a mais atingida.

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Segundo o superintendente de Operações da Seguradora Líder, Arthur Froes, as mulheres são mais prudentes: “Dados da Polícia Rodoviária Federal apontam que a maioria dos acidentes ocorridos no último ano foram causados por falta de atenção, desobediência às normas de trânsito e velocidade incompatível com a permitida. Portanto, nesse aspecto, as mulheres costumam ser mais cautelosas quanto à legislação de trânsito”, avalia.

Por outro lado, analisando o tipo de vítima, apenas 16% das vítimas motoristas eram mulheres, enquanto 84% eram homens. No entanto, a maior parcela das vítimas do sexo feminino era de passageiras dos veículos, representando 56% do total das indenizações pagas.

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