Entidades do transporte rodoviário de cargas demonstram preocupação com o veto presidencial do Projeto de Lei (PL) que prorrogava a desoneração da folha de pagamentos até 2027. O PL abrangia os 17 segmentos econômicos que, segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), mais empregam no Brasil.
“Para o setor transportador, haverá impactos diretos no aumento dos custos operacionais das empresas que atuam no transporte rodoviário de cargas, rodoviário e metroferroviário público de passageiros. Isso pode gerar redução dos postos de trabalho e inviabilizar novas contratações, além de aumentar o preço médio das passagens e dos fretes, interferindo diretamente na inflação e no valor de produtos e serviços”, diz a CNT em nota.
Agora, as entidades do setor do transporte rodoviário de cargas e de passageiros aguardam uma ação do Congresso Nacional que possa derrubar esse veto.
A medida vetada substituía a contribuição previdenciária de 20% sobre os salários dos empregados por uma alíquota sobre a receita bruta do empreendimento, que varia de 1% a 4,5%, de acordo com o setor e serviço prestado.
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