Reajustes no frete não cobrem custos, diz NTC

Insumos caros são apontados como o maior problema

Recente pesquisa da NTC&Logística apontou que apesar da melhora do mercado após a pandemia, ela não foi suficiente para recompor a defasagem acumulada nos últimos anos no setor de transporte rodoviário de cargas. A média de defasagem no TRC de 8,5%, sendo de 9,6% no transporte de carga fracionada e de 7,6% na carga lotação. 

O destaque fica por conta do aumento dos insumos, como o combustível. Apesar de ter tido o seu preço reduzido em 7,3% em média no último ano, acumula um aumento de 57% nos últimos 3 anos, no mesmo período o preço dos caminhões, outro insumo importante, teve um reajuste médio de 95%.

O Índice Nacional de Custos de Transporte – INCT, que mede a inflação do serviço de transporte de carga, também reflete essa situação de defasagem, pois, apesar de ter seu valor atual próximo da inflação geral medida pelo IPCA, no período de 12 e 24 meses, quando comparado com o acumulado dos últimos 3 anos, a diferença é significativa.

A NTC&Logística, entretanto, finaliza vislumbrando um mercado estável em 2024 e boa expectativa. “Esperamos um mercado estável em 2024, com um pequeno aumento de demanda para o setor de transporte de carga, já que o TRC cresce ou decresce percentualmente de duas a três vezes a variação do PIB. Portanto, este ano apresenta todas as condições para o transportador zerar o défice do seu frete e passar a cobrá-lo corretamente.” Diz a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística em nota.

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