Erros básicos de conceito e implantação das estruturas podem tornar o meio de transporte pouco eficiente e afetar até mesmo a segurança dos passageiros e demais pedestres. Isso ocorre com frequência na implantação de estruturas nas diversas cidades brasileiras, seja pelo pela pressa de políticos para entregar obras, por falta de capacitação de funcionários do poder público ou até mesmo por erros conceituais.
Não é à toaque parte dos recursos disponíveis no Ministério das Cidades para corredores de ônibus não tenham sido liberados por causa da baixa qualidade dos projetos de transportes.
Por isso, a proposta de um “Guia de Design Urbano” pode ajudar bastante no assunto. Elaborado pela Associação Nacional de Transporte dos Estados Unidos (Nacto, na sigla em inglês), com a Global Designing Cities Initiative, que reúne especialistas e técnicos num movimento internacional que busca o melhor desenho para as cidades, o guia foi feito a partir da observação de 72 cidades de 42 países com realidades diferentes, mas problemas semelhantes.
A publicação na íntegra ainda não está disponível gratuitamente, no entanto, traz online e sem cobrança, alguns conceitos básicos. Gestores públicos e até mesmo investidores privados podem comprar o exemplar pela internet com a totalidade das informações.
Uma das principais preocupações é em relação ao transporte público, em especial, faixas de ônibus à direita, no contrafluxo, corredores dedicados no centro das vias e pontos de ônibus.
O guia traz ainda exemplos de cálculos de como dimensionar o tamanho do ponto de acordo com a demanda e fluxo dos passageiros esperados, além de medidas simples, de baixo custo, mas que aparentemente os gestores brasileiros nem sempre observam.
Confira mais informações no site da Nacto (http://nacto.org)
Fonte: Diário do Transporte