Operadores Logísticos discutem saídas para previsões de 2023

Os Operadores Logísticos pensaram em saídas internas para a melhora na qualidade do atendimento

Operadores Logísticos

Operadores Logísticos (OLs) buscam alternativas para contornar as dificuldades previstas para este ano.  A perspectiva apontada por um estudo realizado pelo Instituto de Logística (ILOS) indica o aumento do preço do combustível como a principal barreira para 2023. Em 2022, a variação constante no preço do diesel foi um dos principais desafios enfrentados pelas empresas filiadas à Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL).

Entre as alternativas propostas, estão a flexibilização de contratos, revisão das cadeias de suprimentos, uso mais intensivo de dados, execução do compartilhamento de capacidade e fomentar a multimodalidade.

Diante do que estar por vir, aliado à transição do governo e à conjuntura internacional, os OLs destacam a importância de trabalharem a questão da resiliência e da flexibilidade para se adaptarem com agilidade aos próximos movimentos do mercado.

Além disso, o foco em políticas e soluções ESG estão na lista dos ensinamentos a serem aplicados ao longo de 2023. De acordo com os OLs, é um caminho sem volta, de forma que as empresas que não se adaptarem estarão fora do mercado, já que haverá um número cada vez maior de clientes dispostos a pagar por um Operador mais “verde”.

Alinhamentos internos

Os OLs também destacaram que é fundamental priorizar os colaboradores e clientes, investir em tecnologias estratégicas para alavancar o negócio, fortalecer o networking e o alinhamento com o time, além de melhorar os controles e a gestão interna.

Outra comprovação foi de que o segmento alimentício apresenta maior estabilidade em momentos de crise, pois ao atender uma necessidade básica, é sempre priorizado. Entre 2020 e 2021, quando a pandemia ainda estava no auge, por exemplo, o faturamento das empresas do ramo alimentício cresceu 16,9%. Elas fecharam o ano de 2021 com um ganho de R$ 922,6 bilhões, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA).

Ao observar o planejamento estratégico adotado pelos OLs ao longo dos últimos anos e a sinalização de incremento, a diretora executiva da ABOL, Marcella Cunha, prevê um bom momento para 2023, acompanhando recentes recordes de movimentação dos operadores. “Esperamos que o cenário econômico melhore nos próximos meses, com uma proposta de reforma tributária sendo discutida no Congresso Nacional e uma maior valorização real do salário mínimo, trazendo mais qualidade de vida e aumento do poder de compra dos brasileiros. Do nosso lado, vamos trabalhar para movimentar mais e melhor, com contratação e formação de mão de obra contínua e respeito às políticas ESG que os elos da cadeia exigem. A ABOL também se tornou signatária do Pacto Global para melhor auxiliar seus associados nessa jornada.

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