Novo sistema de cargas aéreas deve gerar economia de R$ 10 bi

O sistema adota padrão internacional de envio de informações e uso intensivo de tecnologia que promete simplificar a logística aérea

Cargas aéreas

Novo sistema de controle de cargas aéreas reduzirá em até 80% o tempo de liberação das cargas e mercadorias importadas via aeroportos e terá 90% menos casos de intervenção no fluxo das cargas. A expectativa é de uma economia anual de R$ 10 bilhões para o setor. A partir desta quarta-feira, 2, todos os aeroportos internacionais do país passam a adotar o novo Sistema de Controle de Carga e Trânsito (CCT Importação – Aéreo).

O sistema adota o padrão internacional de envio de informações eletrônicas (IATA) e uso intensivo de tecnologia para simplificar a logística do modal aéreo brasileiro. A tecnologia é fruto de parceria da Receita Federal do Brasil (RFB) com a Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) e desenvolvimento do Serpro.

A área técnica da RFB estima uma redução de 90% nos casos de intervenção do órgão no fluxo das cargas e diminuição no tempo médio de liberação nos aeroportos de seis para apenas um dia. Além da economia para o setor, também haverá duplicação, já nos próximos dois anos, dos fluxos de cargas aéreas e atração de investimentos externos. A promessa é ampliação da competitividade das empresas e melhora significativa da logística aérea internacional do Brasil.

“E quem vai ganhar é toda a sociedade brasileira, porque esses 10 bilhões de reais de economia acabam se refletindo no preço, na qualidade e no prazo de entrega das mercadorias, beneficiando o consumidor final. Cada centavo conta hoje no comércio exterior. A gente pensa que a concorrência internacional se dá numa escala e, na verdade, você faz a conta em termos de centavos para saber se o país é competitivo ou não”, destacou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a cerimônia de lançamento do CCT Importação – Aéreo.

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