O Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, publicou no Diário Oficial da União da quinta-feira,31, o edital que abre a licitação para a contratação da empresa que ficará responsável pela elaboração dos projetos e pela execução das obras da construção da segunda ponte sobre o Rio Jaguarão, na BR-116/RS, que incluem o acesso do lado brasileiro e a aduana brasileira. A iniciativa representa uma grande reviravolta em uma demanda histórica que visa aumentar a integração entre Brasil e Uruguai, a construção da segunda ponte sobre o Rio Jaguarão, na BR-116/RS, com o Novo PAC.
“Esse é um compromisso histórico do governo do presidente Lula, que já havia se alinhado ao presidente uruguaio para melhorar a estrutura na região da fronteira, e que será fundamental para estreitar não só o tráfego de pessoas e cargas entre os países, mas para fortalecer as relações bilaterais e integradas entre os países”, destacou o ministro dos Transportes, Renan Filho, que vem defendendo a construção de uma agenda em comum para o Mercosul no setor de infraestrutura de transportes desde o início da gestão.
A abertura das propostas está marcada para 16 de outubro, às 15 horas.
O projeto prevê:
• Estrutura de 419 metros de extensão para ligar as cidades de Jaguarão, no Brasil, e Rio Branco, no Uruguai;
• Com ela, o trânsito pesado da ponte Barão de Mauá – única ligação rodoviária entre os municípios atualmente – será desviado;
• Quem trafega pela região contará com mais segurança e fluidez viária.
• O projeto deve contemplar os seguintes lotes: BR-116/RS; trecho: Divisa SC/RS (Rio Pelotas) – Jaguarão (Fronteira Brasil/ Uruguai); subtrecho: entroncamento com a RS-602 (p/ Arroio Grande) – Jaguarão (Fronteira Brasil/ Uruguai); Segmento: km 0,0 – km 9,2;
• O prazo para execução do projeto é de 1.260 dias.
Em maio, o Brasil se tornou membro permanente do Fórum Internacional de Transportes (ITF – Transport Enabling Sustainable Economies), entidade que reúne 66 países e discute o presente como forma de projetar o futuro dos transportes em todo o planeta. Na ocasião, o ministro Renan Filho defendeu que, sob a ótica brasileira, será essencial trabalhar em conjunto com os países vizinhos por um plano de transportes integrado, que considere a realidade de cada nação.