Mercedes-Benz foca em VUC na linha leve

E mostra versão Accelo 2012 para a cidade

E mostra versão Accelo 2012 para a cidade

Após apresentar toda sua linha 2012 na Fenatran, realizada no mês passado, a Mercedes-Benz começa a mostrar seus modelos renovados por segmento, começando pela linha leve. Na quinta-feira, 24, realizou a apresentação caminhão Accelo em três opções de entreeixos, disponíveis nas versões 815 e 1016, de oito e dez toneladas respectivamente. O novo Accelo é equipado com o motor eletrônico OM 924 LA de 4 cilindros e 156 cv de potência, o mesmo aplicado em família de caminhões médios e parte da linha de semi-pesados da marca.

Preparado para atender os níveis de emissões exigidos na norma Proconve P-7, que entra em vigor no Brasil em 1º de janeiro de 2012, as vendas do modelo também iniciam em janeiro próximo, assim como sua produção na fábrica da Mercedes-Benz em Juiz de Fora, MG, onde também será produzido o Actros. A versão 815 (foto) substituirá o tradicional 710, o Mercedinho, que terá sua produção reduzida para atender apenas ao mercado de exportação, principalmente a Argentina, que adiou para 2013 a adoção da mesma norma. A versão também inaugura a Mercedes-Benz na faixa de veículos de 8 toneladas de PBT. Já o 1016 ficará no lugar do Accelo 915 C.

A empresa mostrou as duas versões em evento dentro do mercado municipal de São Paulo. Segundo a diretora de vendas e marketing da Mercedes-Benz no Brasil, Tânia Silvestri, a empresa realizará a apresentação dos veículos em locais que representem a necessidade do cliente em cada segmento. “Uma das opções de entreeixos é a 3,1 metros, configuração de VUC, veículo urbano de carga, que não sofre restriçõesde circulação nos centros urbanos, como São Paulo.”

Metas

De acordo com Tânia, o segmento de leves representa 30% do mercado total de caminhões no País, destes, 70% são VUCs. “Em 2012 nossa meta é voltar à liderança do mercado de caminhões no Brasil e o segmento leve é fundamental para atingirmos nosso objetivo. Trabalharemos para manter nossa participação de 30% nesse segmento.”

Para o mercado total de caminhões, a empresa trabalha com projeção de queda de 10% a 15% e aponta as causas: o aumento de preço dos veículos devido às novas tecnologias para atender a legislação de emissões (a linha 2012 M-B terá aumento médio de 8%) e a antecipação de compra por parte dos clientes realizadas em 2011, movimento que a executiva afirmou ser mais intenso no segundo semestre em todos os segmentos.

A empresa não aumentará sua rede, pelo menos não por enquanto, garante a executiva. Com 200 pontos de venda distribuídos em todos os Estados do País, Tânia diz que o tamanho atual da rede é ideal para a demanda.

Automotive Business

Compartilhe nas redes sociais

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, entre com seu comentário
Por favor, entre com seu Nome aqui!