Jadlog é vítima de roubo de identidade em perfis falsos em redes sociais do grupo Meta e processa a empresa por falta de ação na resolução do caso. Os domínios falsos são utilizados em nome da transportadora para oferecer vagas de trabalho inexistentes e extorquir dinheiro de candidatos, além das páginas falsas nas redes sociais, eles também usam e-mail e mensagens de SMS. Os estelionatos vêm ocorrendo há cerca de dois meses e se intensificaram nos últimos 30 dias, alcançando até agora mais 100 casos identificados.
A Jadlog notificou extrajudicialmente a empresa Facebook Brasil, representante da Meta no país, sobre as páginas falsas e a medida não surtiu efeito. Diante da situação, a transportadora está processando a Meta por meio de ação judicial com pedido de liminar para suspensão imediata dessas páginas no Facebook e Instagram, sob pena, na ocasião, de multa diária de R$ 1 mil.
A liminar foi deferida e a decisão entregue pessoalmente na sede do Facebook Brasil no último dia 23 de maio. Atualmente, a multa diária está em R$ 6 mil e pode chegar a R$ 15 mil.
Na justiça
Segundo o departamento judídico da Jadlog, a responsabilidade da Meta é baseada no Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/14), nos próprios Termos de Uso e Políticas das plataformas, na Lei de Propriedade Intelectual, além do Código Civil e a Constituição Federal, que prevê a inviabilidade da imagem das pessoas físicas e jurídicas.
Além da ação judicial, a transportadora comunicou os fatos à Polícia Civil de São Paulo e colaborará com as investigações no que for preciso. Espera-se que os responsáveis pela criação e manutenção dos perfis falsos em nome da empresa sejam identificados e responsabilizados.
A empresa também está atuando para evitar mais golpes e minimizar seus efeitos, por meio de alertas de fraude em seu site oficial e em suas páginas oficiais nas redes sociais.
A Jadlog reitera que realiza a comunicação na internet para informações e oportunidades de trabalho apenas em seus canais oficiais e não solicita nenhum tipo de pagamento para que os candidatos concorram às vagas ou para a liberação de cargas.
Os golpes
Através dos domínios falsos @jadlog.gmail.com, jadlog_nordeste, jadlog_sul, jadlog_mg, jadlog_transportadora_ e jadlognorte, entre outros, e do e-mail [email protected], os golpistas oferecem vagas de trabalho inexistentes e solicitam pagamentos para que o candidato participe do processo seletivo.
Outro golpe é por meio de um link em mensagem SMS, alegando que há carga retida e que, para liberação, é necessário acessar o link e efetuar um pagamento. Além destes, os golpistas solicitam a contratação de um seguro, mediante pagamento, para que o motorista interessado se torne agregado da Jadlog.
As notícias sobre os primeiros golpes ocorreram há cerca de dois meses e os casos se intensificaram nos últimos 30 dias. Mais de 100 casos já foram identificados com pagamentos feitos pelas vítimas que variam de R$ 500 a R$ 1,2 mil.
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