De acordo com projeções do IBGE – Instituto Brasileiro de geografia e estatística, a safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve somar 253,2 milhões de toneladas em 2021. Dessa forma, caso se confirme a projeção do primeiro prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado ontem (10), seria um novo recorde na série histórica iniciada em 1975. Além disso, o número representaria um crescimento de 0,5% em relação às estimativas de 2020, de 252 milhões de toneladas.
O aumento em 5,6 milhões de toneladas (4,6%) da produção da soja e de 445,3 mil toneladas (1,7%) da 1ª safra do milho devem ser os principais responsáveis pelo prognóstico de 2021. No entanto, outras produções devem sofrer reduções. Como a 2ª safra do milho (-5,4%), do arroz (-2,4%), do algodão herbáceo (-11,9%), da 1ª safra do feijão (-2,2%), do da 2ª safra do feijão (-4,5%) e da 3ª safra do feijão (-6,5%).
Segundo o analista de Agropecuária do IBGE Carlos Barradas, o preço em alta das commodities no mercado internacional motiva investimentos na produção de grãos, principalmente, milho e soja. Além disso, “a pandemia fez o consumo doméstico aumentar e os preços de alguns desses grãos dispararam”, explica.
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O IBGE estima que, em 2021, a área a ser colhida aumente para a soja em grão (1,2%), para a 1ª safra de milho em grão (1,7%) e para a 2ª safra do milho em grão (1,0%).