Inteligência artificial ajuda a combater roubo de cargas

A plataforma pretende minimizar o número de incidência de roubo de cargas com o uso de tecnologia de IA

Fretebras

A Fretebras investiu R$ 250 milhões para implementar um sistema próprio de validação de motoristas que utiliza Inteligência Artificial (IA) em sua plataforma, o Check.AI. A motivação do desenvolvimento da tecnologia foi o cenário de roubo de cargas no país. A empresa usa como inspiração tecnologias de IA já validadas e implementadas na China.

Para auxiliar as transportadoras na validação dos motoristas que carregam suas cargas, a Fretebras oferece o Check.AI gratuitamente para os assinantes da plataforma. Eles podem usar a ferramenta para consultar o perfil do motorista em poucos segundos, onde terão acesso às informações que a IA utilizou para validá-lo.

O Check.AI classifica essa base em quatro áreas essenciais para que a IA consiga desenhar um perfil de risco do motorista, atrelado ao roubo de carga. Estas informações incluem o histórico do motorista (qual produto transportou, para quem transportou, quando transportou e qual foi a rota realizada), as avaliações das empresas que contrataram o motorista, referências de órgãos públicos e birôs privados utilizados pelos principais bancos do país e também informações fornecidas por Gerenciadoras de Risco parceiras da Fretebras. Segundo a empresa, todas estas informações cumprem com os requerimentos da Lei Geral da Proteção de Dados.

“No mês de lançamento, já tivemos mais de 10 mil consultas de motoristas no Check.AI, o que reforça que existia esse gap no mercado e que de fato conseguimos lançar uma ferramenta eficiente e muito simples de ser utilizada”, diz Bruno Hacad, Diretor de Operações da Fretebras.

Cerca de 60% do que é carregado no país é feito pelo modal rodoviário. Nos últimos anos, a quantidade de roubos envolvendo essas cargas vem chamando a atenção. Somente em 2022, o prejuízo foi de R$ 1,2 bilhões, gerando impactos nos custos do país e prejudicando milhares de empresas, relacionadas ou não ao transporte, até o consumidor final. Além de um infindável e crescente número de estelionatos com valores ainda não mensurados.

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