Financiamento de veículos novos cresce 23% em maio

    A Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (ANEF) divulgou, recentemente, seu mais recente boletim referente aos financiamentos para a compra de veículos novos. O levantamento mostra que o mercado de crédito continua a dar sinais positivos em 2017. 
     
    Os bancos de montadoras e independentes concederam R$ 8,2 bilhões em financiamentos, segundo melhor resultado do ano, ficando abaixo apenas do volume registrado em março, que foi de R$ 8,3 bilhões. Na comparação com o mês anterior, a alta foi de 23% e, em doze meses, de 31,3%. O maior montante, de R$ 7,2 bilhões, foi destinado às pessoas físicas, enquanto os R$ 963 milhões, para as pessoas jurídicas. 
     
    Nos cinco primeiros meses deste ano, o total de recursos liberados para financiamentos foi de R$ 36,9 bilhões, aumento de 19,9% na comparação com o mesmo período de 2016. Para as pessoas físicas foram concedidos R$ 33 bilhões (crescimento de 19,9% em doze meses) e para as jurídicas, R$ 3,9 bilhões (alta de 21,1% em um ano).
     
    As taxas praticadas pelos bancos ligados às montadoras continuam mais atraentes na comparação com as adotadas pelas instituições independentes. Em maio, as entidades associadas à ANEF cobraram juros de 20,98% ao ano e 1,6% ao mês, enquanto os independentes trabalharam com índices de 24,3% e 1,83%, respectivamente. O prazo médio das concessões é de 42 meses – em maio do ano passado foi de 41,3 meses. O prazo máximo oferecido pelos bancos é de 60 meses.
     
    Em maio, as operações de leasing registraram o melhor resultado desde março de 2016. No quinto mês deste ano, o sistema financeiro de crédito liberou R$ 226 milhões, alta de 48,7% em relação a abril, e 52,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, no entanto, a curva é descendente. Até agora, foram liberados R$ 748 milhões, queda de 23% em doze meses. As empresas receberam empréstimos de R$ 614 milhões (alta de 4,4% em doze meses), enquanto as pessoas físicas, R$ 134 milhões (recuo de 65,1% em um ano).
     
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