Em um workshop realizado ontem (29), na sede do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo), em São Paulo, foi apresentado como a tecnologia de Blockchain pode ser utilizada na cadeia de transportes.
Em uma série de painéis durante o evento, palestrantes debateram sobre a tendência do uso da ferramenta no mundo e as possíveis aplicações e funcionalidades da tecnologia no país
De acordo com Carl Amorim, do Blockchain Research Institute – Brasil (BRI), “A inovação não é uma nova tecnologia; nova tecnologia é a mudança cultural que ela gera. Na blockchain, ninguém faz nada sozinho”.
No terceiro painel, Stefan Rehm, CEO da Intelipost, apresentou os principais casos de uso da tecnologia no Brasil e suas aplicabilidades no TRC: “a blockchain é uma base igual a um banco dados, mas apesar de compartilhada, é uma rede segura, algo que serve para conectar registros e foge ao comum porque é descentralizada”, explicou o CEO da consultoria.
Blockchain no Transporte
Como produto de todo o trabalho desenvolvido pela parceria entre SETCESP e Intelipost, foi criada a plataforma de Gameficação de Motoristas. Nela, a empresa pode inserir informações dos seus motoristas e também pesquisar a avaliação de outros profissionais com o CPF. A plataforma foi apresentada por Jonathan Chevalier, Líder de Blockchain da Intelipost. Na ocasião, ele lembrou que “estamos aqui para mostrar como as informações operacionais e comportamentais podem ser registradas e avaliadas”.
Finalizando, e também esclarecendo a utilização da plataforma, o vice-coordenador da COMJOVEM SP, Luis Felipe Machado, comentou que o motorista é a peça chave para o setor. Por isso, a blockchain elaborada com a finalidade de conhecer melhor o condutor do veículo de carga. “Isso pode significar uma redução de tempo e, por consequência, custo na hora de contratar um motorista. Entretanto, para isso, é essencial a adesão das transportadoras”, concluiu.
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