Dnit leva “incríveis 300 dias” para pagar a uma empreiteira pela medição de um serviço
Nomeado vice-chefe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) Tarcísio Gomes de Freitas se diz à frente de uma autarquia falida.
Espécie de interventor do órgão, no cargo há pouco mais de cinco meses, ele desabafa: “O Dnit não tem condições de tocar o PAC (Programa de Aceleraç ão do Crescimento). O que fazem com ele é covardia”.
Como diretor-executivo do Dnit, o auditor concluiu estudo que evidencia a impossibilidade de atingir as pretensões de eficiência do programa na área de Transportes. O Dnit tem 2.695 servidores de carreira – menos funcionários, segundo ele, que o Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo, com 3,8 mil.
“Como é que eu vou ter um bom ambiente de controle num órgão que gere R$ 15 bilhões e tem uma auditoria interna com sete auditores?”, questiona.
Nas palavras do estudo, o Dnit leva “incríveis 300 dias” para pagar a uma empreiteira pela medição de um serviço.
A Gazeta – ES