Mercado internacional do diesel e o câmbio pressionam os preços domésticos, diz ABICOM

De acordo com a Abicom, a gasolina também está com o preço defasado em relação ao do Golfo do México

Importação do diesel

A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) revelou, em seu informe mensal, que o mercado internacional do diesel e o câmbio pressionam os preços domésticos. Assim, a arbitragem está desfavorável para importações.

O diesel no mercado brasileiro deveria subir R$ 0,62 por litro para ficar alinhado aos valores cobrados no mercado internacional, segundo a associação.

A entidade viu uma defasagem de 11% no preço do combustível – que tende a subir ainda mais globalmente por conta da chegada do inverno no Hemisfério Norte, conforme relatório diário da Abicom divulgado na sexta-feira (7).

O petróleo passou a subir no mundo inteiro depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) decidiu cortar sua produção em 2 milhões de barris diários.

De acordo com a Abicom, a gasolina também está com o preço defasado em relação ao do Golfo do México. Neste caso, a diferença chega a 9%, o que criaria a necessidade de um reajuste de R$ 0,32 por litro nas refinarias.

As últimas alterações de preços anunciadas pela Petrobras foram realizados há 18 dias, no caso do diesel, e há 36 dias, no caso da gasolina. Ambos foram de queda, de 4,07% e 4,8%, respectivamente.

Recentemente o presidente Jair Bolsonaro disse que espera sentir brevemente queda no preço do diesel com importação.  Existe uma tensão entre Bolsonaro e a direção da Petrobras para segurar os preços até o fim do 2.º turno das eleições.

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