O Grupo CPFL Energia alerta a população sobre riscos e potenciais transtornos causados por colisões de veículos contra postes. Nos municípios da área de concessão de suas quatro distribuidoras – CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz e RGE – foram registradas 1.403 ocorrências entre janeiro e março de 2024 contra 1.404 colisões registradas no mesmo período do ano passado.
De acordo com a companhia, as colisões contra postes podem causar interrupções de energia mesmo que o impacto da batida não afete de imediato o fornecimento, já que na maioria das vezes se faz necessária a substituição do poste e a reconstrução da rede de distribuição, o que demanda horas de trabalho e pode exigir o desligamento emergencial. Em ocorrências mais complexas, as equipes de manutenção precisam aguardar a conclusão da perícia policial para iniciar o conserto.
O prejuízo, porém, pode ficar a cargo do condutor responsável pelo acidente. Segundo a CPFL, a reposição do poste pode variar de R$ 3 mil a R$ 14 mil, sendo que essa diferença considera os equipamentos instalados tanto pela CPFL quanto pelas empresas que ocupam a estrutura. Um poste com iluminação pública simples, por exemplo, tem menor valor que aquele que sustenta um transformador de energia e equipamentos de telecomunicações.
Dicas de segurança
- Em batidas em postes, se houver queda de cabos ou de outras estruturas da rede, se possível permaneça no interior do veículo, sem tocar nas partes metálicas, até o atendimento emergencial pelas equipes da CPFL, que deve ser acionado pelo call center de cada distribuidora. É recomendável também acionar o Corpo de Bombeiros.
- Na necessidade de deixar o veículo após o acidente, mesmo que haja cabos caídos (em caso de incêndio ou fumaça, por exemplo), atenção: os ocupantes devem sair do carro com os pés juntos, sem jamais encostar na lataria. Em seguida, devem se afastar o máximo possível da mesma forma, saltando ou arrastando os pés, sem alternar as passadas, para que o corpo não conduza eletricidade.
- Para os pedestres que estejam passando pelo local o alerta é não se aproximar e também acionar imediatamente o socorro. Nenhum objeto, como cabo de madeira ou haste metálica, deve ser usado para afastar fios partidos, pelo risco de choque.
“De acordo com o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem anualmente no mundo por conta de sinistros de trânsito e o Brasil está entre os países com mais mortos e feridos. Portanto, alertar sobre os riscos dos acidentes de trânsito, especialmente os que envolvem postes de energia, é uma ação permanente da CPFL, por meio do nosso programa Guardião da Vida”, conclui Raphael Campos, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia.