Congestionamento na chegada a Santos atinge 50 km de lentidão

Desta vez, decreto municipal afetou rotina dos motoristas

Desta vez, decreto municipal afetou rotina dos motoristas

A rodovia Anchieta registra na manhã desta terça-feira (28/05) mais de 50 km de lentidão em direção ao litoral sul de São Paulo. O congestionamento é reflexo da rodovia Cônego Domênico Rangoni (ex Piaçaguera-Guarujá) onde há formação de fila de caminhões que aguardam para escoar suas cargas no porto de Santos.

A Prefeitura de Cubatão publicou decreto, que começou a valer ontem à noite, que proíbe os pátios reguladores de operarem no período noturno (das 18h às 8h), reduzindo o horário de funcionamento dos dois únicos pátios usados para regular o acesso de caminhões ao porto.

A Ecovias, concessionária que administra as via, informou que a retenção é ocasionada pelo excesso de caminhões que formam longas filas para acessar a avenida Plínio de Queiroz, em Cubatão(SP), onde ficam os terminais portuários.

Para reduzir os transtornos aos usuários, a Ecovias fechou uma alça de acesso da Anchieta para a Cônego Domênico Rangoni desde as 3h, obrigando os caminhões a continuarem o trajeto em direção a Santos. Também foi bloqueada, temporariamente, a descida de veículos pela serra da Anchieta. Estão sendo formados comboios de caminhões na região do planalto, que serão liberados conforme a capacidade da rodovia. A subida dos veículos está sendo feita obrigatoriamente pela Imigrantes.

No período da tarde, fila de caminhões voltou a baixar. Mas ainda atinge marca dos 26 quilômetros.

DECRETO

De acordo com o decreto, expedido na última sexta-feira (24/05) pela prefeita Marcia Rosa (PT-SP), os pátios da Elog e do Rodopark, localizados em Cubatão, só poderão funcionar das 8h às 18h. Os dois estacionamentos possuem 1.650 vagas e antes da medida funcionavam 24 horas por dia.

O uso rotativo dessas vagas permite a passagem de mais de 3.500 caminhões por dia. Com a restrição, os caminhões, sem alternativa, estão estacionados ao longo da rodovia que serve ao maior porto do país.

A decisão de restringir a operação dos pátios foi tomada pela prefeita em meio a um processo de cassação que ela enfrenta na Justiça Eleitoral, por “abusou do poder político e de autoridade”.

Fonte: Folha de S.Paulo

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