Emplacamentos de implementos finalizaram 2023 com bom resultado

Para este ano, a expectativa é ainda maior por ser um ano de Fenatran, além de outros aspectos econômicos que indicam um bom ano de vendas para o setor

Implementos rodoviários

A indústria de implementos rodoviários emplacou 151.041 unidades em 2023 com grande participação de produtos com maior capacidade de carga e vendas para operações de aluguel de equipamentos. Segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR), José Carlos Spricigo, o 4º Eixo foi um fator que ajudou a sustentar a rentabilidade dos negócios.

“Tivemos um ano rentável onde mesmo comercializando menos produtos isso não afetou a capacidade do setor logístico de transportar carga”, afirma Spricigo. Além disso, um outro aspecto importante para o resultado das vendas no ano passado foi o mercado de aluguel. “Alugar um implemento rodoviário ao invés de adquiri-lo é uma opção que permite agilidade em algumas operações logísticas”.

Segmentos econômicos

Os segmentos da economia que lideraram as aquisições de implementos rodoviários foram agronegócio e construção civil e que deverão se manter como os principais propulsores da indústria.

De janeiro a dezembro do ano passado foram emplacados 90.322 Reboques e Semirreboques, o que representa crescimento de 8,63% sobre 2022. O setor de Carroceria sobre chassis encerrou o ano com 60.719 produtos vendidos ao mercado interno, o que representa queda de 15,1%.

Um ano melhor

2024 é ano de Fenatran, a maior feira de logística da América Latina e principal polo de reunião de todo o setor de transporte de carga. “Tradicionalmente é um evento impulsionador de vendas para o nosso setor e com isso podemos dizer que nossa expectativa para o ano de 2024 é boa”, estima o executivo.

Além da Fenatran, outro aspecto importante que poderá influenciar o desempenho do setor produtor de implementos rodoviários são os investimentos em obras anunciados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O PAC deverá ser responsável por investimentos da ordem de R$ 1,7 trilhão em todos os estados brasileiros.

Para o presidente da ANFIR a política gradual de redução de juros é sinal claro em favor do acesso ao crédito para aquisição de equipamentos. “É de grande importância também que a redução da taxa Selic não siga dissociada de ações que levem a redução da inadimplência e do endividamento das empresas, como também a uma gestão mais preocupada com os gastos públicos”.

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