ANTT apresenta projeto piloto de ponto de parada para caminhoneiros

    O primeiro ponto de apoio para caminhoneiros do País será instalado no km 145 da BR-116, entre SC e o PR. A estrutura, que servirá de modelo para outras rodovias pedagiadas do Brasil, cumprirá todos os requisitos definidos em uma portaria 944/15 do Ministério do Trabalho e Emprego, com o objetivo de garantir condições de segurança e conforto aos trabalhadores.

    O projeto, apresentado pela ANTT — Agência Nacional de Transportes Terrestres —nesta quarta-feira, 28, foi desenvolvido pelo Grupo Arteris, responsável pela concessionária Autopista Planalto Sul, que administra a BR-116/SC/PR. A implantação ocorrerá em uma área de 120 mil m².

    Quando estiver pronto, o ponto de apoio terá 126 vagas para estacionamento de caminhões, cozinha, área de descanso, sala de jogos, sala de treinamento, área para transbordo de cargas perigosas, consultórios médicos e odontológicos, barbearia, espaço masculino e espaço feminino, banheiros e chuveiros e área de amamentação. Haverá, ainda, segurança com guarita e controle na entrada e saída de caminhões.

    Conforme o diretor-geral da ANTT, Jorge Bastos, todas as concessionárias deverão implementar projetos semelhantes a esse nas outras rodovias. “Elas estão apresentando, à Agência, propostas de locais para implantação, mas o modelo é esse. Dependendo da extensão da concessão, haverá um ou dois pontos de parada”, explica o presidente da Fetrancesc e vice-presidente da Seção de Cargas da CNT, Pedro de Oliveira Lopes.

    O diretor-superintendente da Autopista Planalto Sul, Antonio Cesar Ribas Sass, afirma que a proposta priorizou segurança, conforto e minimização dos impactos ambientais. O projeto, diz ele, está orçado em cerca de R$ 20 milhões. A obra terá início cerca de seis meses depois que todas as licenças ambientais forem concedidas. Mas não há data limite para isso ocorrer. Quando a construção começar, deve causar impacto de R$ 0,15 a R$ 0,20 no pedágio, que hoje tem a tarifa básica de R$ 4,10.

    Fonte: Agência CNT de Notícias

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