Anfir projeta retração de mercado

Expansão de 8,26% para pesados e de 25% para os leves não é suficiente para a entidade


O desempenho das montadoras de caminhões no Brasil tem influenciado diretamente as vendas de implementos rodoviários no País. As empresas associadas à Associação Nacional dos Implementos Rodoviários (Anfir) têm sentido a desaceleração do mercado nacional. Segundo balanço da entidade, o segmento de pesados (reboques e semirreboques) registrou de janeiro a setembro um volume total de 45.373 unidades emplacadas. Esse volume é 8,26% superior ao registrado no mesmo período de 2010.

O segmento de leves (carroceria sobre chassi) apresenta no balanço de janeiro a setembro um total de 98.341 unidades emplacadas, o que representa aumento de 24,82%. No total do mercado, a entidade registrou crescimento de 19% com o emplacamento de 143.716 unidades contra 120.703 do mesmo período do ano passado.
Apesar desse crescimento, a associação diz estar preocupada com o desempenho do setor até o final do ano em decorrência da desaceleração do ritmo de crescimento das empresas. O presidente da Anfir, Rafael Wolf Campos, já começa a falar em retração do mercado na comparação com o ano passado. “Os números atuais de reboques e semirreboques indicam que vamos fechar o ano com um resultado até mesmo um pouco abaixo de 2010”, revelou ele.

Dentre os motivos que levam a entidade a essa visão pessimista mesmo diante de indicadores de crescimento até o mês passado está a antecipação das compras de caminhões, resultado da entrada em vigor do Proconve 7 (Euro 5) em janeiro, somada a redução na oferta de crédito. De acordo com diferentes montadoras, a entrada dessa nova tecnologia para a redução da emissão de poluentes deverá elevar em
cerca de 15% o preço dos veículos ao consumidor final, fato que levou a uma verdadeira corrida às concessionárias desse tipo de veículo.

Tanto é assim que, de acordo com os números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram produzidas 159.024 unidades contra 140.924 veículos de janeiro a setembro de 2011 contra o ano passado. No acumulado do ano, o crescimento na fabricação de caminhões recuou um pouco ante o registrado até agosto, passou de 13.1% para 12,8%.

Maiores altas e quedas

Dentre os segmentos de atuação das empresas associadas à Anfir, o implemento mais vendido foi o do tipo graneleiro, com 13.225 unidades para reboques e semirreboques. Já na categoria carrocerias sobre chassis, a liderança de mercado ficou com o baú alumínio/ frigorifico com pouco mais de 29 mil unidades emplacadas.

Em termos de crescimento de participação de mercado, na categoria reboques e semirreboques, o destaque até o mês passado ficou com basculantes e porta contêiner, que apresentaram expansão de 37,84% e de 36,88%, respectivamente. Por sua vez, para os caminhões de menor porte, o segmento de implementos para betoneiras cresceu 54,47% até setembro deste ano.

No sentido inverso, as maiores quedas no ano são registradas por tanque alumínio (78,33%) e transporte de toras (42,08%) em reboques e semirreboques.  Já em carrocerias sobre chassis, todas as categorias apresentam números positivos, reflexo de um maior crescimento nas vendas de caminhões leves e semipesados no ano em comparação ao ano passado.

Portal Transporta Brasil

Expansão de 8,26% para pesados e de 25% para os leves não é suficiente para a entidade


O desempenho das montadoras de caminhões no Brasil tem influenciado diretamente as vendas de implementos rodoviários no País. As empresas associadas à Associação Nacional dos Implementos Rodoviários (Anfir) têm sentido a desaceleração do mercado nacional. Segundo balanço da entidade, o segmento de pesados (reboques e semirreboques) registrou de janeiro a setembro um volume total de 45.373 unidades emplacadas. Esse volume é 8,26% superior ao registrado no mesmo período de 2010.

O segmento de leves (carroceria sobre chassi) apresenta no balanço de janeiro a setembro um total de 98.341 unidades emplacadas, o que representa aumento de 24,82%. No total do mercado, a entidade registrou crescimento de 19% com o emplacamento de 143.716unidades contra 120.703 do mesmo período do ano passado.
Apesar desse crescimento, a associação diz estar preocupada com o desempenho do setor até o final do ano em decorrência da desaceleração do ritmo de crescimento das empresas. O presidente da Anfir, Rafael Wolf Campos, já começa a falar em retração do mercado na comparação com o ano passado. “Os números atuais de reboques e semirreboques indicam que vamos fechar o ano com um resultado até mesmo um pouco abaixo de 2010”, revelou ele.

Dentre os motivos que levam a entidade a essa visão pessimista mesmo diante de indicadores de crescimento até o mês passado está a antecipação das compras de caminhões, resultado da entrada em vigor do Proconve 7 (Euro 5) em janeiro, somada a redução na oferta de crédito. De acordo com diferentes montadoras, a entrada dessa nova tecnologia para a redução da emissão de poluentes deverá elevar em
cerca de 15% o preço dos veículos ao consumidor final, fato que levou a uma verdadeira corrida às concessionárias desse tipo de veículo.

Tanto é assim que, de acordo com os números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram produzidas 159.024 unidades contra 140.924 veículos de janeiro a setembro de 2011 contra o ano passado. No acumulado do ano, o crescimento na fabricação de caminhões recuou um pouco ante o registrado até agosto, passou de 13.1% para 12,8%.

Maiores altas e quedas

Dentre os segmentos de atuação das empresas associadas à Anfir, o implemento mais vendido foi o do tipo graneleiro, com 13.225 unidades para reboques e semirreboques. Já na categoria carrocerias sobre chassis, a liderança de mercado ficou com o baú alumínio/ frigorifico com pouco mais de 29 mil unidades emplacadas.

Em termos de crescimento de participação de mercado, na categoria reboques e semirreboques, o destaque até o mês passado ficou com basculantes e porta contêiner, que apresentaram expansão de 37,84% e de 36,88%, respectivamente. Por sua vez, para os caminhões de menor porte, o segmento de implementos para betoneiras cresceu 54,47% até setembro deste ano.

No sentido inverso, as maiores quedas no ano são registradas por tanque alumínio (78,33%) e transporte de toras (42,08%) em reboques e semirreboques.  Já em carrocerias sobre chassis, todas as categorias apresentam números positivos, reflexo de um maior crescimento nas vendas de caminhões leves e semipesados no ano em comparação ao ano passado.

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