No mês da conscientização sobre a segurança no trânsito, a Abrati (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros), anunciou nesta segunda-feira, 8, que abraça mais uma vez a causa do Maio Amarelo, lançando uma campanha exclusiva, em parceria com o Observatório Nacional de Segurança Viária, para o setor rodoviário de transporte de passageiros. O Maio Amarelo neste ano completa 10 anos com o slogan “No trânsito: escolha vida”.
O intuito é de sensibilizar e conscientizar os passageiros para os riscos do transporte ilegal, que ganhou espaço por conta das tarifas mais baratas, mas que não segue as regras de controle e respeito ao cliente. “Existe uma grande parcela da população que recorre ao transporte ilegal por conta do preço mais baixo. Mas, essa possível vantagem é uma armadilha que coloca em risco toda sociedade nas rodovias”, destaca Letícia Pineschi, conselheira e porta-voz da Abrati.
A iniciativa, com concepção do marketing da Abrati e criação e execução Observatório Nacional de Segurança Viária, foca na importância de escolhas responsáveis na hora de pegar a estrada. Para isso, conta com um vídeo de 1 minuto e peças publicitárias sobre o tema, que serão divulgadas nas redes sociais da entidade, entre os dias 8 e 31 de maio, e, também, para todas as suas associadas e entidades parceiras, além das administradoras de terminais rodoviários.
A Abrati resolveu criar uma ação exclusiva para o setor rodoviário de passageiros no Maio Amarelo com o intuito de informar a população que nem sempre sabe diferenciar os serviços e contribuir para que as escolhas de todos reflitam na segurança nas estradas. “Os perigos que cercam os transportes clandestinos são inúmeros, pois além de todos os contratempos que os passageiros podem sofrer, ainda há uma maior probabilidade de envolvimento em acidentes. Toda essa irresponsabilidade, não apenas coloca em risco a vida de milhões de passageiros em todo o Brasil, mas também ceifa milhares de vidas de outros viajantes que circulam nas rodovias”, destaca a porta-voz da Abrati.
Para a executiva, o objetivo principal da entidade com a campanha é mostrar que o compromisso para um trânsito mais seguro depende de uma mudança de comportamento dos passageiros. “Um trânsito mais seguro nas estradas depende de escolhas seguras. E, é nosso papel mostrar para a população os benefícios que só o transporte regular pode oferecer”, finaliza.
O transporte regular de passageiros segue padrões estabelecidos que garantem a segurança das viagens. Há programas permanentes de qualificação técnica e operacional. A capacitação, a saúde e o descanso adequado dos motoristas são fatores preponderantes do setor. Além disso, só por meio dos ônibus regulares é possível contar com aplicativos de alerta, controle de velocidade e monitoria da viagem. O embarque, assim como o desembarque, é feito em terminais autorizados, seguros e fiscalizados. E, caso haja qualquer intercorrência durante o trajeto, um ônibus-reserva parte rapidamente em socorro ao principal, para atendimento aos passageiros. Outro diferencial é que a segurança de quem viaja está garantida pela oferta das empresas de transporte rodoviário regular de todos os seguros e indenizações previstas em lei — que incluem desde o seguro para bagagem até a cobertura e indenizações em caso de acidente.
Para ter acesso ao filme, clique aqui: vídeo
Maio Amarelo
O Maio Amarelo foi idealizado pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, com o apoio central do SEST SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) e da CNT (Confederação Nacional do Transporte). A proposta nasceu para chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. O objetivo do movimento é criar uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.