Abicom alerta para possibilidade de novos aumentos no diesel

Nos primeiros dias de maio, o preço do diesel foi registrado a uma média de R$ 6,96, com alta de 1,37% em relação ao fechamento de abril.

A Petrobras decidiu continuar negando pedidos de venda de combustíveis para distribuidoras, e isso deve afetar diretamente o preço do diesel, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, a Abicom. A estatal justifica essa abordagem na diferença entre o valor praticado no mercado brasileiro e fora do país.

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A entidade projeta que o valor pago pela gasolina nos postos também pode ser impactada, mas no caso do diesel, a diferença entre o produto vendido pela Petrobras e o importado é maior, fazendo com que a consequência seja mais sentida nos postos pelo país.

“A defasagem no diesel ainda é grande, em média, 22 centavos por litro, e, devido ao fato da Petrobras não acatar 100% dos pedidos feitos pelas distribuidoras, haverá a necessidade de as distribuidoras comprarem produto importado com preço mais alto do que o comprado da Petrobras, tendo como consequência o aumento dos preços nas bombas”, afirma o presidente da Abicom, Sérgio Araujo.

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Na prática, a decisão já era esperada por distribuidoras porque repete o mesmo movimento do mês de novembro. Sobre a decisão de não atender a todos os pedidos de distribuidoras, a Petrobras afirma em nota que “assim como no mês de novembro, os pedidos de diesel encaminhados pelas distribuidoras para o mês de dezembro foram atípicos e superiores ao mercado esperado para este período. Após avaliação de disponibilidade, considerando nossa capacidade de produção e oferta, o volume aceito foi inferior aos pedidos recebidos”.

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