“A pandemia trouxe demandas que nunca tínhamos pensado”

Gerente da TKE Logística traça panorama da empresa pré e pós pandemia

Com 25 anos de história, a TKE Logística atua principalmente com cargas completas e fracionadas, atendendo a região do Sul e Sudeste.

Franco Gonçalves, gerente administrativo da TKE Logística, formado em administração, negócios e marketing na Universidade do Sul de Santa Catarina. Ele aparece como um dos nomes relevantes na cena de jovens empresários do TRC.

É um dos coautores da obra “Insights que transformam: como o transporte de cargas vem se reinventando”. Publicado pela Pragmatha Editora, o livro apresenta uma coletânea de artigos que aborda o universo do transporte rodoviário de cargas no Brasil.

Com exclusividade à Frota&Cia, Franco traçou um panorama do passado e futuro da empresa.

Frota&Cia – Como foi o ano de 2022 para a empresa?

Franco Gonçalves – 2022 foi um bom ano para a nossa empresa. A pandemia nos fez reavaliar diversos processos e estivemos abertos a possibilidade de mudanças. Houve um aumento na digitalização nas nossas operações. Por um lado, conseguimos melhorar a comunicação com nossos clientes e colaboradores; por outro conseguimos não apenas levantar mais dados sobre nossas operações, mas também obter informações que antes eram baseadas em experiência, mas não em números.

É possível mensurar os resultados da empresa no ano passado em dados?

Franco Gonçalves – De 2022 até mês passado em relação a 2021, tivemos um aumento no investimento em Consultorias e Treinamentos de 1300%, buscando apoiar o pessoal nas operações e treinamentos (sem considerar treinamentos e workshops que são fornecidos gratuitamente por nossos parceiros); um crescimento de 170% no investimento em softwares variados, para aumentar a segurança e controle em nossas operações.

Estamos investindo nas pessoas e na tecnologia para ajudá-las, e isso tem nos dado bons resultados.

Como foi o período da pandemia para a empresa? Existem resquícios ainda?

Franco Gonçalves – Durante a pandemia, visto os principais segmentos que operamos, fomos mais impactados no setor de bens de consumo e indústria de transformação. Vimos a construção civil e a venda de alimentos básicos crescer, visto que muita gente que tinha costume de viajar acabou investindo no próprio lar. Hoje, a COVID não é mais algo que apresenta um grande impacto direto em nossas operações, como era em 2021.

O que mudou pós-pandemia? 

Franco Gonçalves – A empresa precisa se adaptar a todas as mudanças que vem ocorrendo ao nosso redor. Estamos precisando estudar mais todas as operações, de forma mais rápida e efetiva, ao mesmo tempo em que nossa equipe busca formas de ajudar os membros que tem dificuldades a acompanharem esse movimento. 

Todas essas mudanças acabaram desenvolvendo novas demandas que talvez antes nunca tivemos pensado, por exemplo: existe uma plataforma para unificar todos os sistemas e aplicativos que precisamos utilizar em nosso dia a dia?

A empresa tem algum grande diferencial em relação às outras do setor?

Franco Gonçalves – Não posso falar de outras empresas do setor, mas a nossa empresa preza muito pelo atendimento e ética. Não iremos prometer algo que não vamos conseguir atender da melhor forma possível, e o nosso objetivo é ser uma solução para nossos parceiros. Nosso intuito é ter evolução constante, pensando alto, mas com os pés no chão.

Existe uma frase que é: “Somos do tamanho de nossos sonhos”, e nós da TKE queremos crescer, mas existem muitos detalhes que precisam de atenção para não cometermos erros no longo prazo. São muitas famílias que vivem dessa equipe.

Como está a questão da renovação de frotas para a empresa?

Franco Gonçalves – Nossa frota está em constante renovação, para fornecer o melhor atendimento possível. Ainda falando em ESG, espero que em breve tenhamos o HVO ou alguma alternativa viável sustentável que possa ser utilizada em todos os veículos que utilizem o diesel tradicional. Acredito que seria o impacto mais rápido que teríamos na matriz energética do transporte, no quesito sustentabilidade.

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