Usuário de transporte público perde 2 horas ao utilizar o serviço

    O presidente Executivo da Associação das Empresas de Transporte no Brasil, Otávio Vieira da Cunha Filho, abriu nesta terça-feira (2) o seminário nacional NTU 2015, em São Paulo, informando que o usuário de transporte público perde mais de 2 horas no deslocamento de sua residência ao trabalho.

    Segundo Otávio Cunha, uma das alternativas para as grandes cidades é a criação de faixas e corredores exclusivos para os ônibus. Este ano, o tema do seminário é “prioridade ao coletivo para uma mobilidade sustentável” e pesquisadores, empresários e autoridades públicas defendem saídas para o caos no sistema.

    “É preciso sair desse círculo vicioso perverso de aumentar os custos, aumentar tarifa. Não é a crise econômica é a falta de investimento em mobilidade urbana. Em 2013, o custo de congestionamento em São Paulo e Rio de Janeiro gerou 98 bilhões de gastos ao erário público, o equivalente a 2% do PIB nacional”, disse Otávio Cunha.

    O presidente Otávio Cunha defendeu o cumprimento da lei de mobilidade urbana. Somente, 5% das cidades cumprem a lei que foi implantada há três anos, devido à falta de profissionais no mercado. Segundo o presidente, 70% das vias públicas são ocupadas por automóveis e somente 30% são destinados para os transportes públicos.

    Faixa exclusiva

    Otávio Cunha citou experiências exitosas com a faixa exclusiva para ônibus no Estado de São Paulo e Brasília.

    “Em São Paulo aumentou em 21% a velocidade comercial dos ônibus e é um sistema barato. Com isso, reduz o tempo do passageiro e pesquisa mostra que  já houve um ganho de um dia por mês trabalhado”, disse.

    Sobre o sistema em Teresina, o presidente disse que é preciso discutir com a sociedade as mudanças.

    Outro apelo do presidente é que o governo federal invista pelo menos R$ 16 bilhões com corredores exclusivos, faixas, infraestruturas em mobilidade urbana.

    Fonte: Cidade Verde 

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